Euziany Teodoro
Única News
O jovem José Roberto Martins Júnior, de apenas 30 anos, faleceu nesta quarta-feira (01.07), devido a complicações causadas pela Covid-19. Ele estava internado no hospital de referência da Capital, o antigo Pronto Socorro, desde o dia 20 de junho. Não foi informado se tinha outras comorbidades.
Jhotinha, como era conhecido, fazia parte da comunidade cigana de Mato Grosso. A Associação Estadual das Etnias Ciganas de Mato Grosso (AEEC-MT) comunicou a morte e os membros disseram sentir "uma dor absoluta" por não poder fazer o ritual fúnebre, que é um princípio central ao povo cigano.
"Ressaltamos que nos abster de prestar as últimas homenagens do ritual fúnebre, um princípio central na cultura cigana calon, é de uma dor absurda, porque perdemos o contato e o conforto da presença física dos nossos entes queridos. Entretanto, diante do cenário pandêmico e as recomendações dos órgãos de saúde respeitamos e entendemos que o momento é de isolamento social", escreveu a Associação.
A AEEC-MT ainda prestou as condolências aos pais e irmãos de José Roberto. "As nossas condolências e sentimentos aos seus pais Abigail Alves Martins e José Roberto Martins e irmão Izidorio Martins. Que nosso senhor Jesus Cristo conforte os vossos corações neste momento de luto".
Veja a nota na íntegra
Com profundo pesar, a Associação Estadual das Etnias Ciganas de Mato Grosso (AEEC-MT) comunica o falecimento de José Roberto Martins Júnior, nesta quarta-feira (01.07), devido a complicações causadas pela Covid-19.
As nossas condolências e sentimentos aos seus pais Abigail Alves Martins e José Roberto Martins e irmão Izidorio Martins. Que nosso senhor Jesus Cristo conforte os vossos corações neste momento de luto.
Jhotinha, como também era carinhosamente chamado pela família e amigos, tinha 30 anos e estava internado no Pronto Socorro Municipal de Cuiabá (PSMC) desde o último dia 20 de junho (sábado).
Ressaltamos que nos abster de prestar as últimas homenagens do ritual fúnebre, um princípio central na cultura cigana calon, é de uma dor absurda, porque perdemos o contato e o conforto da presença física dos nossos entes queridos.
Entretanto, diante do cenário pandêmico e as recomendações dos órgãos de saúde respeitamos e entendemos que o momento é de isolamento social.
Deste modo, a AEEC-MT reforça a todo o poder público a importância de realizar um plano emergencial de prevenção e enfrentamento ao Covid-19 voltado especificamente para os povos e comunidades tradicionais, especialmente, as comunidades ciganas.
Associação Estadual das Etnias Ciganas de Mato Grosso (AEEC-MT)
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