Ari Miranda
Única News
Após a repercussão do desaparecimento de Pedro Sousa Matos, morador da cidade de Luciara (1.081 Km de Cuiabá), a advogada e irmã dele, Raizza Sousa Matos, foi às redes sociais para informar que o anúncio de uma suposta recompensa no valor de R$ 1 milhão por notícias é falsa.
Em um vídeo publicado no Instagram, a jurista informou que seu perfil na rede social foi hackeado e que a publicação em que ela anunciou a recompensa milionária por notícias de Pedro é falsa e foi publicada pelo invasor.
VEJA O VÍDEO NO FINAL DESTA MATÉRIA
“Essa semana eles hackearam meu celular e falaram que nós estávamos oferecendo [sic] recompensa, quando nós não estamos oferecendo [sic] recompensa para localizar meu irmão”, disse a jurista no vídeo.
“Todas as pessoas aqui estão fazendo voluntariamente. O Corpo de Bombeiros está aqui, tem drone, tem cachorro, tem embarcação. Nós estamos a pé, de carro, no ar, procurando ele, mas não tem recompensa, não existe”, completou.
INDÍGENA PRESO
Noticiado pelo Única News, Pedro está desaparecido desde o último domingo (18), quando saiu da cidade rumo à localidade conhecida como Lago dos Patos, na zona rural de Luciara. O sumiço foi comunicado pela mãe de Pedro, que estranhou o fato do filho passar mais de um dia sem atender ligações ou dar notícias de seu paradeiro.
Durante as diligências para investigar o sumiço, a Polícia Civil prendeu o indígena Manoel Iny Karajá, que segundo a denunciante, foi a pessoa que esteve pela última vez com seu filho, destacando ainda que Manoel seria o guia que o levaria ao local de difícil acesso, próximo à aldeia indígena Itxala.
Ao fazer contato com Manoel para saber notícias, a mulher disse que o indígena deu uma série de declarações contraditórias, levantando suspeitas dos familiares e da Polícia.
Em seu primeiro depoimento, o indígena disse que o pneu da moto em que ele e Pedro estavam furou, obrigando-os a seguir a pé. Segundo ele, o homem vinha caminhando logo atrás dele e, quando chegou em uma fazenda abandonada, esperou por Pedro, mas ele não apareceu.
Porém, logo em seguida, ele mudou a versão, afirmando que Pedro e ele chegaram juntos em uma fazenda, onde deixou o homem e seguiu sozinho em uma balsa, rumo ao Lago dos Patos.
Além disso, perante o delegado, Karajá teria dito que só se comunicava em seu idioma de origem. Porém, a versão caiu por terra diante das conversas em português que ele com a de Pedro Matos no WhatsApp.
Diante das versões desencontradas, a Polícia Civil decidiu pela prisão preventiva do indígena
Segundo a família, Pedro foi visto pela última vez no domingo (18) nas proximidades da aldeia indígena Itxala, zona rural de Luciara, onde agentes do Corpo de Bombeiros, familiares e voluntários estão reunidos nas buscas e se dividiram em grupos.
O caso segue sob investigação e as buscas continuam.
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