Da Redação

Os servidores identificados como W.S.C., R.S.K., M.O.B. e A.A.R. da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), foram acusados pelo Ministério Público do Estado (MPE), de desviar R$ 124,7 mil com serviços falsos oferecidos para a Escola Estadual 9 de Julho, em Água Boa.
Todos os acusados foram afastados das funções por 180 dias, mas continuarão a receber os salários no período. O ato foi publicado no Diário Oficial do Estado desta quinta-feira (31).
Na decisão o juiz da 2ª Vara de Água Boa, Ramon Fagundes Botelho, determinou o bloqueio de bens dos acusados, no valor total das fraudes.
Conforme a denúncia feita pelo MPE, W.S.C. era diretor da escola no ano de 2013 e abriu uma empresa “fantasma” para a emissão de notas fiscais de serviços variados que não foram efetivamente prestados.
Os serviços eram pagos com cheques nominais emitidos por pelo réu M.O.B., que depois repassava tais quantias ao W.S.C. Somente na gestão do diretor, entre os anos de 2013 a 2015 o esquema desviou cerca de R$ 23,6 mil dos cofres da Seduc.
O esquema contou com a contratação de A.A.R, para a manipulação das planilhas de preços, fraudando-se o sistema de cotação de valores.
“Em depoimento ela afirmou que teria sido contratada pelo réu, (W.S.C.), tendo recebido ordens dele para “legalizar” as compras diretas fraudulentas que foram realizadas na gestão da ‘Escola Estadual 09 de Julho’, utilizando-se de manipulação de planilha de preços, fraudando-se o sistema de cotação de valores”. Destacou o juiz Botelho, em trecho da decisão.
O MPE mostrou ainda que após a saída de W.S.C. da direção da escola, a nova diretora, que também foi ré no processo, identificada como R.S.K., manteve o esquema fraudulento onde ela emitiu notas fiscais, no valor de R$ 5,5 mil, para a empresa Soldamat Máquinas, para serviços de poda de árvores e limpeza do pátio da escola, que não foram prestados.
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