Thays Amorim
Única News
O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), ajuizou na última terça-feira (26) uma ação de danos morais contra o governador Mauro Mendes (UB), após o chefe do Executivo Estadual insinuar que a gestão do Palácio Alencastro seria uma “quadrilha”. O valor da causa é de R$ 40 mil.
Na ação inicial, assinada pelo advogado André Faiad, o prefeito alega que as declarações do rival político, feitas à imprensa em março deste ano, ofendem a sua honra e o acusam de crimes graves, como líder “uma organização criminosa”.
A defesa enfatiza que os ataques “compromete não somente a saúde mental e a honra do requerente perante terceiros, mas acaba comprometendo a própria democracia, que fica à mercê de ataques pessoais e absurdos como esse, se caso um político discorde de sua maneira de governador”.
Além disso, segundo Pinheiro, o objetivo de Mauro é prejudicar a sua imagem, por meio de entrevistas à imprensa, com ofensas e ataques pessoais.
“Tal divulgação de ofensa ultrapassa e muito o senso de crítica e estão sujeitas as pessoas públicas, atinge conotação agressiva, degradante, ridicularizante e de caráter ofensivo à sua honra. A intenção do requerido em acusar e dirigir essas ofensas, sempre sob os holofotes da mídia, é propaga-la para que milhares de pessoas tenha acesso a sua fala através da mídia. O requerido quer prejudicar a imagem do Autor constantemente”, aponta a defesa, em trecho da ação.
Em outras declarações, Mauro já classificou o rival político e o staff do Alencastro de “malandro”, “experiente em corrupções”, “marginais”, dentre outros adjetivos negativos, referentes à supostos casos de corrupção. Para a defesa, as falas atingem ainda o Estado Democrático de Direito.
“Ele ofende não somente o requerente e sua família, mas ele ataca também Estado Democrático de Direito, ataca um opositor político sem qualquer pudor. O requerido utiliza das piores ofensas, para se dirigir a um político de oposição”, pontua.
O Primeiro Juizado Especial Cível de Cuiabá intimou Mendes e marcou uma audiência de conciliação para o dia 1º de agosto, às 17h20, segundo publicação do Diário Oficial do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).
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