28 de Junho de 2025
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POLÍTICA Sábado, 28 de Junho de 2025, 13:56 - A | A

28 de Junho de 2025, 13h:56 - A | A

POLÍTICA / EMBATE

Governador reage às críticas de Max Russi sobre mineração em MT: "Metamat custa caro"

O presidente da ALMT também demonstrou insatisfação com a falta de avanço nas articulações para "destravar" as burocracias do setor.

Ana Adélia Jácomo
Única News



O setor de mineração em Mato Grosso se tornou tema de debate entre o presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), deputado Max Russi (PSB), e o governador Mauro Mendes (União Brasil). Após Russi criticar a condução da área e a atuação de órgãos estaduais, o governador rebateu as declarações, defendendo a busca por eficiência e criticando os custos da antiga Metamat.

Max Russi, em entrevista nesta semana, antes de uma reunião da Comissão Setorial Temática (CST) da Mineração, havia expressado preocupação com a gestão do setor, que ele considera um "potencial motor" de desenvolvimento para o Estado.

O deputado não poupou críticas, afirmando que há um "trabalho que a Sedec [Secretaria de Desenvolvimento Econômico] fez aí mal conduzido, mal feito".

Russi também cobrou "explicação" e evidenciou insatisfação com a falta de avanço para "destravar" as burocracias, cobrando uma "atenção especial" do governador ao setor, que, segundo ele, "não está vendo na prática".

No combate à ilegalidade, Max Russi foi contundente: "Quem é ilegal não é garimpeiro, não é minerador, isso é bandido, isso tem que sair do mercado".

Em resposta às críticas, o governador Mauro Mendes, disse nessa quarta-feira (25) após a reunião da CST da Mineração, que respeita o presidente da ALMT, mas foi enfático ao defender a reestruturação dos gastos públicos.

"Eu respeito o presidente Max, né? Mas a Metamat? Se ele for fazer um balanço do que ela produziu, quanto ela custou, né? Eu tenho certeza que qualquer cidadão não vai concordar com isso [extinção]", afirmou Mendes.

O governador pontuou que a antiga autarquia "estava furando poço artesiano, fazendo alguns trabalhos a um custo muito caro para o cidadão e para a sociedade".

"Eu tenho sempre esse compromisso de prestar um serviço eficiente, mas que ele custe menos, porque se não tivermos isso como objetivo, nós vamos cada vez mais ter que cobrar impostos e eu tenho certeza que ninguém, absolutamente ninguém tá afim de pagar mais impostos do estado para custear ineficiência de poder público."

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