Ari Miranda
Única News
O Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT) denunciou à Justiça Estadual o criminoso Cleuco Gomes de Brito (41), que em janeiro deste ano assassinou a tiros o casal Romildo Borges Martins (40) e Crislene Aparecida Ferreira Alves (39) em uma propriedade rural de São Félix do Araguaia (1.159 Km de Cuiabá).
Conforme noticiado pelo Única News, o crime aconteceu no dia 20 de janeiro deste ano, em um assentamento rural da cidade. O casal foi executado na frente do filho deles, um adolescente de 12 anos, que escapou da morte após se esconder do atirador em um dos cômodos da casa e foi encontrado por policiais em estado de choque. O assassino fugiu do local, porém for preso dez dias depois do duplo homicídio dias pela Polícia Rodoviária Federal na BR-153, em Porangatu, no interior de Goiás, próximo à divisa com o Estado do Tocantins.
Conforme a denúncia do MP, ao chegar à propriedade Cleuco foi recebido por Romildo e Crislene. Após breves cumprimentos, iniciou-se uma discussão acalorada entre os dois homens, motivada pela cobrança de uma dívida referente à venda de algumas cabeças de gado. Neste momento, o atirador efetuou vários disparos contra Romildo.
Ao tentar proteger o esposo, Crislene também foi atingida pelos tiros. “Mesmo após balear Crislene, Cleuco continuou a efetuar disparos contra Romildo. A segunda vítima, Romildo, foi atingida por diversos projéteis e também veio a óbito no local”, relatou na denúncia o promotor de Justiça Thiago Matheus Tortelli.
Durante as investigações, a Polícia Civil colheu o depoimento de diversas testemunhas, entre elas os filhos das vítimas, sendo que um deles presenciou o crime.
Em seu interrogatório à Polícia Civil, o suspeito confessou a autoria do duplo homicídio, confirmando assim os relatos do filho do casal e outras testemunhas do caso.
“Os depoimentos das testemunhas foram uníssonos em apontar Cleuco Gomes de Brito como o autor dos disparos que ceifaram a vida de Romildo Borges Martins e Crislene Aparecida Ferreira Alves, bem como a motivação fútil”, pontuou o promotor, que se manifestou favorável à manutenção da prisão preventiva do denunciado.
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