Da redação
(Foto: Divulgação ALMT)

A Procuradoria Geral da Assembleia Legislativa Estadual solicitou a suspensão da tramitação do projeto de lei complementar que propõe diminuir a distância das atividades industriais em relação aos rios no Estado de Mato Grosso. O PL nº 22/2016 passou pela casa no dia 12 de julho e também prevê a dispensa de necessidade de estudos e relatório de impacto ambiental (EIA/Rima) para o setor sucroalcooleiro.
Outro projeto suspenso foi o que tira a obrigatoriedade de renovação anual, na Secretaria do Meio Ambiente, do Cadastro de Consumidores de Matéria-Prima de Origem Florestal (CC-Sema), para o setor madeireiro.
Segundo informações a ação é para apurar possíveis irregularidades nas aprovações dos projetos. O MPE expediu, no começo dessa semana, notificação recomendatória ao governo de Mato Grosso para que vete o PL 22/2016, declarou que tal projeto representa um retrocesso na legislação ambiental.
O que diz o PL
O projeto de lei diz que quando um projeto de atividade industrial indicar que não há risco para os recursos hídricos, a distância mínima de corpos d'água poderá ser diminuída na análise do processo de licenciamento ambiental, mas não estabelece qual seria a redução. Conforme o texto, a faixa de preservação permanente deverá ser respeitada.
Segundo a Sema, a distância mínima em relação à faixa de preservação permanente é de 200 metros em área rural e 100 metros para urbana, no caso de indústrias ou depósitos de substâncias perigosas.
O projeto de lei complementar também flexibiliza trâmites ambientais em relação a usinas de produção de álcool e açúcar, porque dispensa a necessidade de estudo e relatório de impacto ambiental para reforma de prédios ou aumento na produção, desde que impliquem em capacidade de moagem inferior a 200 mil toneladas por ano.
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