Cuiabá, 05 de Maio de 2024

POLÍCIA Quarta-feira, 13 de Março de 2024, 13:15 - A | A

13 de Março de 2024, 13h:15 - A | A

POLÍCIA / SEQUESTRO E MORTE

“Empresário foi morto por dívida atrasada com mandante do crime”, revela delegado

Investigações apontam que vítima e suposto mandante do crime tinham uma relação comercial cheia de animosidades.

Ari Miranda
Única News



O empresário Élcio Marques de Souza (55), da cidade de Juara (655 Km de Cuiabá), teria sido sequestrado e executado por conta de um desacordo comercial com o mandante do crime, que foi preso no último domingo (10), horas depois de o corpo da vítima ser localizado em uma área de mata na zona rural da cidade.

A informação é do delegado Carlos Henrique Engelmann, responsável pelas investigações do caso, que apontou ainda a existência de uma relação cheia de animosidades entre os dois.

“A motivação inicial é ganância. O autor do crime teria mantido certa negociação com a vítima, há algum tempo, e por conta de determinado desacerto financeiro ou atraso em determinado pagamento, lançou mão dessa atitude violenta e descabida que culminou no assassinato de Élcio Marques”, disse o delegado.

Élcio desapareceu na noite da última quinta-feira (7), quando foi sequestrado por dois criminosos encapuzados na porta de casa. O corpo dele foi encontrado no domingo (10), às margens de uma estrada de terra, na região conhecida como Rio dos Peixes.

À imprensa, o delegado disse que, logo após o crime, o veículo da vítima, que havia sido roubado pelos criminosos, foi visto próximo à casa do suposto mandante do crime. Por meio de câmeras de segurança, é possível ver os sequestradores conversando com um homem no local.

“Com base em todos esses elementos, com base no histórico das relações, inclusive de animosidade que este suposto mandante mantinha com a vítima, representamos pela prisão preventiva e pela busca e apreensão na casa dele”, apontou Engelmann.

“Nós temos uma convicção bastante forte de que estamos com o mandante do crime preso”, ressaltou.

Além disso, Carlos Henrique disse também que, durante seu depoimento o suspeito mentiu, indo de encontro com as provas técnicas já reunidas na investigação.

“Ao do que se verifica nas imagens, o suspeito disse não ter estado no local e horário, disse que estava dormindo e que jamais teria falado com quaisquer pessoas naquele tempo. É uma mentira bastante objetiva, uma vez que se visualiza ele nas imagens das câmeras de segurança”, afirmou o delegado.

O suspeito segue preso e a Polícia Civil busca agora o paradeiro dos dois executores do crime.

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