Ari Miranda
Única News
Familiares da servidora pública Adenilda Benedita Lopes (41), moradora do bairro Planalto, em Cuiabá, buscam informações que possam ajudar a chegar ao paradeiro da mulher, que está desaparecida há 2 meses. Segundo Aparecida Benedita Lopes, no dia 29 de março deste ano, feriado de sexta-feira Santa, a irmã deixou a filha dela, uma jovem de 17 anos, portadora de transtornos neurológicos, aos seus cuidados.
À irmã, Adenilda disse que faria um “bico” para complementar a renda e garantiu que voltaria para buscar a filha na segunda-feira, dia 1º de Abril. Desde então, a mulher nunca mais foi vista.
“Ela deixou a filha cedinho e falou que ia fazer um bico para ajudar no orçamento, porque os remédios [da filha dela] são muito caros. Falou que voltava para pegá-la na segunda. Eu ainda brinquei: ‘segunda-feira é 1º de abril’. Notei ela estranha”, disse Aparecida.
Aparecida conta que a irmã e a filha dela moravam com a mãe delas no bairro Dom Aquino, em Cuiabá, e haviam se mudado para o bairro Planalto há 4 anos, ressaltando que a sobrinha é diagnosticada com transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), borderline, bipolaridade e transtorno opositor desafiador (TOD) e tinha um corportamento agressivo, causado por surtos psicóticos.
“Ela saiu de casa com medo que a filha assustasse ou atacasse nossa mãe, que já é de idade. Ficou bastante tempo longe, mas recentemente começou a trazer minha sobrinha de volta”, afirma.
O último contato com a irmã aconteceu no final de semana de Páscoa, quando a irmã ligou para a mãe delas e reiterou a versão de que estaria fazendo um serviço extra, conversando também com a filha. No entanto, no meio da conversa, a ligação caiu e depois disso Adenilda não entrou mais em contato e perdeu comunicação com os parentes.
SUSPEITAS
A tia, sobrinha disse ter visto a mãe sendo ameaçada com uma arma de fogo por uma suposta dívida e a família teme que o pior tenha acontecido.
“Não sabemos se é verdade ou coisa da cabeça dela, mas minha sobrinha disse que viu um homem apontando um revólver para a mãe, falando que era para ela pagar ele. Ela fala muito em um agiota”, afirmou.
“Acredito que possa ser verdade. Apesar da doença, minha sobrinha é muito inteligente. A gente está com medo que tenha acontecido algo pior”, disse a irmã, alegando ainda que outras pessoas disseram a ela que Adenilda vinha recebendo cobranças na última escola em que trabalhou.
A casa alugada por Adenilda no bairro Planalto, inclusive, teria sido desocupada às pressas e já foi posta para uma nova locação.
“O dono falou que elas [Adenilda e a companheira] saíram rápido, levaram só algumas coisas, venderam outras e deixaram parte para trás. Falou que até já lavou a casa”, ressaltou.
“Minha sobrinha chora muito, quer saber da mãe dela e a gente não encontra nem amigos para dar alguma informação”, pontuou.
Informações que possam levar ao paradeiro de Adenilda Benedita Lopes podem ser repassadas pelos telefones 190 (Polícia Militar), 197 (Polícia Civil) ou no WhatsApp (65) 98173 0565, do Núcleo de Pessoas Desaparecidas (NPD) da Polícia Civil, .
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