05 de Julho de 2025
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POLÍCIA Quarta-feira, 29 de Julho de 2020, 11:29 - A | A

29 de Julho de 2020, 11h:29 - A | A

POLÍCIA / MORTE NO ALPHAVILLE

Família de Isabele Guimarães contrata perito para auxiliar nas investigações

Elloise Guedes
Única News



A família de Isabele Guimarães Ramos, de 14 anos, morta na casa de uma amiga, no condomínio de luxo Alphaville I, em Cuiabá, contará com o auxílio técnico do perito criminal aposentado Carlos Roberto Angelotti, para estudos e compreensão dos laudos oficiais que estão sendo produzidos pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).

O advogado Hélio Nishiyama confirmou que a família fez a contratação de um especialista, que se aposentou há dois meses. Segundo ele, é normal que nesse tipo de investigações, que envolvem muitas perícias, que as partes recorram ao auxílio de profissionais técnicos.

De acordo com um laudo preliminar da Politec, o tiro em Isabele teria sido feito entre 10cm a 50 cm, pois havia vestígios de pólvora no rosto da adolescente. Este laudo desmente o depoimento da menor que efetuou o disparo. Segundo B.O.C., ela teria deixado o case em que guardava a arma cair, quando o disparo acidental aconteceu.

As investigações seguem em andamento, coordenadas pela Delegacia Especializada do Adolescente (DEA) de Cuiabá. O processo corre em sigilo por envolver adolescentes.

O caso:

Isabele foi encontrada morta no banheiro da casa da família Cestari, após a adolescente B. O. C. disparar acidentalmente contra a amiga. O tirou acertou a narina de Isabele e saiu na nuca.

Em depoimento, B.O.C. afirmou que o tiro foi acidental, após a queda do case onde estavam as armas que ela iria guardar. A arma era do pai do namorado da acusada.

Segundo o namorado de B.O.C., que prestou depoimento junto com o pai, afirmou que a arma não estava carregada.

A mãe de Isabele, Patrícia Guimarães Ramos, que também já prestou depoimento disse, ao sair da delegacia que nunca recebeu uma explicação ou pedido de desculpas da família da adolescente que atitou em sua filha. Ela não acredita em tiro foi acidental e diz que espera por justiça.

A Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica) e a Delegacia Especializada do Adolescente, estão trabalhando em conjunto nas investigações.

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