04 de Julho de 2025
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POLÍCIA Sábado, 11 de Maio de 2024, 09:07 - A | A

11 de Maio de 2024, 09h:07 - A | A

POLÍCIA / TRIBUNAL DO CRIME

Homem executado dentro de veículo no nortão pode ter morrido por engano

Vítima tinha se mudado a trabalho para Mato Grosso a aproximadamente 2 meses. Homem não tinha passagens criminais ou envolvimento com facções

Ari Miranda
Única News



A morte de Cleverson da Silva Reis (27), que foi encontrado executado com vários tiros dentro de seu veículo na última terça-feira (7) em Alta Floresta (790 Km de Cuiabá) segue sendo investigada pela Polícia Civil, que acredita que o trabalhador possa ter sido vítima por engano de uma execução do “tribunal do crime” de uma facção criminosa.

Segundo testemunhas, Cleverson era natural de Minas Gerais, de onde veio a aproximadamente 2 meses para trabalhar em Mato Grosso. O corpo dele veículo foi encontrado por populares dentro de seu veículo, abandonado às margens da rodovia MT-325, próximo ao bairro dos Servidores Públicos.

Conforme a Polícia Civil, desde os primeiros momentos da investigação, não se descartou a hipótese de que a vítima foi alvo de um suposto “acerto de contas” do crime organizado, visto que o corpo que estava com sinais de tortura nas costas e dedos dos pés e das mãos. “Tentaram arrancar as unhas dele”, comentou um investigador, acrescentando que o cadáver apresentava sinais semelhantes a chicotadas.

Além disso, o homem também foi amordaçado pelos criminosos com uma camiseta, possivelmente para que não pudesse gritar enquanto era torturado. Em seguida, foi colocado no banco traseiro de seu veículo e executado com vários tiros de pistola, que acertaram Cleverson na barriga, peito e cabeça.

Testemunhas próximas á vítima afirmaram que o trabalhador morava a pouco tempo em Alta Floresta, destacando que o carro em que o homem foi encontrado morto era de seu uso diário, trazido por ele da cidade de Uberlândia, no Triângulo Mineiro.

A Polícia segue nas investigações e até o momento não encontrou os autores do crime e nenhum registro de envolvimento de Cleverson com crimes ou facções criminosas.

O corpo passou por exames de necropsia no Instituto Médico Legal (IML) de Alta Floresta e posteriormente foi transladado para velório e sepultamento em Minas Gerais.

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