Da Redação
(Foto: Divulgação)

Chega à Cuiabá no final da tarde desta terça-feira (09), os dois membros da quadrilha de ladrões de bancos, desarticulada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO). A dupla foi presa na cidade de Volta Redonda (RJ), na semana passada e embarca para Cuiabá no voo da companhia Azul, previsto para aterrissar em Mato Grosso às 18h20.
De acordo com a Polícia Civil, Augusto Cesar Ribeiro Macaúbas, vulgo “Gordão”, e Jurandir Benedito da Silva, conhecido como “Jura”, estão envolvidos nos crime que lesaram os cofres das agências bancárias de MT e outros estados, em cerca de R$ 5 milhões. Eles tiveram as prisões cumpridas no dia 04 de maio, quando o GCCO através de inúmeras investigações, conseguiu identificar os membros do grupo criminoso.
Segundo o delegado titular, Diogo Santana, o que mais chamou atenção da polícia, foi a forma como a quadrilha ostentava o dinheiro roubado na internet. Com viagens em pontos turísticos, passeios de lanchas e de helicópteros, carros da alto valores, além de produtos eletrônicos valiosos, entre outros.
“O que chamou mais atenção durante o monitoramento dessa quadrilha era a forma como os integrantes ostentavam em redes sociais todos os valores recebidos da atividade espúria. Eles cometiam crimes e com os valores gastavam com viagens luxuosas, com passeios de barco, voos de helicóptero no Rio de Janeiro no Carnaval, carros de luxo. E tudo isso era colocado nas redes sociais”, contou o delegado.
Com os suspeitos foi apreendido um veículo Hyundai Vera Cruz, de alto valor de mercado e equipamentos utilizados para desarmar alarmes de banco.
“Eles entravam pela casa do lado do banco, seja ela uma residência ou comércio, quebravam a parede, instalavam um dispositivo que desligava o alarme e o sistema de monitoramento e, a partir daí, eles tinham um acesso amplo ao banco", explicou Diogo Santana em coletiva.
Modus Operandis
Para entrar nos bancos, da capital e do interior, os bandidos faziam o levantamento de pontos vulneráveis da agência, escolhiam dias e horários com pouco movimento de pessoas nas ruas, como os finais de semana e feriados.
Eles promoviam a quebra da parede e o desligamento do alarme com uso de bloqueadores de sinal, ainda desligavam câmeras e assim trabalhavam tranquilamente na abertura de caixas eletrônicos e dos cofres instalados dentro das agências, de onde retiravam grandes somas de valores.
Além da destruição das instalações físicas, e grande prejuízo financeiro às instituições financeiras, a população também foi prejudicada com o fechamento das agências bancárias, que permaneceram com as portas trancadas por dias até o reparo dos danos prediais e o retorno dos serviços bancários aos moradores, como ocorreu na cidade de Poconé (104 km ao Sul), num dos furtos registrados ao Banco do Brasil, ocorrido em 5 de fevereiro de 2017.
http://unicanews.com.br/policia/policia-captura-mais-dois-alvos-da-operacao-luxus-no-rj/12775
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