Aline Almeida
Única News
O Ministério Público de Mato Grosso pediu nova investigação para apurar suposta responsabilidade do empresário Glauco Fernando Mesquita Correa da Costa, dono da arma usada para atirar e matar a adolescente Isabele Guimarães Ramos, 14. O pedido é do promotor Milton Pereira Merquíades. Além de Glauco, o MP solicita que o menor que levou a arma ao condomínio Alphaville, ex-namorado da atiradora, seja investigado. Os pedidos foram amparados em imagens recebidas que confirmaram que com a anuência do pai, o menino “exibia as armas”.
Os pais da atiradora apresentaram provas de que o menor sabia diferenciar uma arma municiada e uma que não estava, ao contrário do que relatou seu depoimento após a morte de Isabele. Também pediram a responsabilização do menor e do pai, Glauco. Gaby e Marcelo Cestari confirmaram que o ex-namorado da atiradora costuma portar a arma na residência, como saia com elas. Vídeos e fotos do garoto portando armas foram anexadas pela defesa dos Cestari, por isso o MP pediu que o pai do menino seja investigado por permitir que o menor portasse aquelas armas. Assim como o menor, que pode ser responsabilizado.
“Da análise das imagens, percebe-se que o adolescente, em tese, incorreu na figura do ato infracional análogo ao crime posse/porte ilegal de arma de fogo, pois como é sabido, as condutas apresentadas nos vídeos e fotografias, são ilegais, uma vez que, o manuseio de armas para menores praticantes de tiro somente pode ser feito no clube de tiro apropriado, com a supervisão do responsável ou instrutor”, afirma o promotor.
Uma terceira pessoa, que seria dono de uma das armas, também é investigada. O promotor solicitou ao Delegado Regional de Cuiabá a instauração do inquérito policial, para apurar a eventual responsabilidade de Glauco Fernando.
O CASO
Isabele Guimarães foi morta no dia 12 de julho de 2020, com um tiro no rosto. O tiro foi disparado pela amiga, que desde 19 de janeiro está cumprindo medida socioeducativa no Pomeri. Foi o adolescente, ex-namorado da atiradora, quem levou as armas para a casa da família Cestari, no condomínio Alphaville, em Cuiabá. O menor foi sentenciado pela Justiça no mês passado a prestar serviços comunitários durante seis meses. O adolescente, que na época do crime tinha 16 anos, responde por ato infracional análogo ao porte de arma.
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