Christinny dos Santos
Única News
Réu pela tentativa de homicídio de um adolescente de 17 anos que aconteceu em junho de 2018, o policial militar Ricker Maximiano de Moraes, que confessou ter matado a esposa Gabrieli Daniel de Moraes, seria julgado pelo Tribunal do Júri na tarde desta quarta-feira (28), mas o julgamento foi adiado após o PM pedir a troca da defesa.
Ricker tirou a vida da esposa na frente dos dois filhos do casal no último domingo (25), em Cuiabá. Ele se entregou à polícia horas depois do crime e passou por audiência de custódia no dia seguinte. Sua defesa foi patrocinada pelo advogado criminalista Rodrigo Pouso.
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O processo que levaria o militar a júri popular nesta semana é oriundo de um episódio registrado em junho de 2018. Ricker estava discutindo com a então namorada na rua, quando os jovens passaram pelo casal e riram da situação. Furioso, ele quis tirar satisfação com os adolescentes e os perseguiu pela rua com arma em punho. Em determinado momento, ele atirou e atingiu um dos jovens nas costas. O menino foi socorrido, mas ficou com sequelas permanentes.
O PM foi denunciado pelo Ministério Público por tentativa de homicídio por motivo fútil, mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Ele se tornou réu e sua defesa era realizada por advogado da Associação dos Sargentos, Subtenentes, Oficiais Administrativos e Especialistas Ativos e Inativos da Polícia Militar e Bombeiro Militar do Estado de Mato Grosso. (ASSOADE-MT). Durante sessão no Fórum de Cuiabá, nesta quarta-feira, o militar pediu que a partir de agora Rodrigo Pouso assuma o caso, por isso a audiência foi cancelada e ainda não foi definida nova data.
O advogado anterior já foi destituído, mas Pouso ainda está em tratativas com a família de Ricker para definir se assumirá a defesa.
Feminicídio
Gabrieli Daniel de Moraes, de 32 anos, foi morta pelo marido, o policial Ricker Maximiano de Moraes, com três tiros de uma pistola .40. Ela morreu na cozinha da casa onde morava com o policial e os dois filhos do casal, de 3 e 5 anos, que presenciaram o crime, no bairro Praeirinho, em Cuiabá.
Após matar a esposa, o policial deixou a casa com os menores, deixando as crianças na casa dos avós e fugiu. Assim que foi acionada dos fatos, os policiais da DHPP iniciaram as diligências e conseguiram apreender o celular do investigado e o veículo utilizado na fuga, na residência dos pais do policial. A arma utilizada no crime foi apresentada na delegacia pela Polícia Militar.
Durante a madrugada, o policial se apresentou na DHPP, ocasião em que foi lavrado o flagrante de feminicídio, sendo posteriormente colocado à disposição da Justiça.
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