01 de Junho de 2025
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POLÍCIA Quinta-feira, 29 de Maio de 2025, 18:14 - A | A

29 de Maio de 2025, 18h:14 - A | A

POLÍCIA / PM ASSASSINO

Vídeo mostra cenário de horror em que esposa de soldado foi morta em Cuiabá

Uma grande quantidade de sangue parece estar localizada na sala de estar da casa onde Ricker e Gabrielli viviam com os filhos, de 3 e 5 anos de idade

Christinny dos Santos
Única News



Vídeo registrado por um familiar de Gabrieli Daniel de Moraes, de 32 anos, morta pelo marido, o policial militar Ricker Maximiano de Moraes, no último domingo (28), em Cuiabá, mostra o cenário em que ela morreu. Eles tiveram acesso ao imóvel após trabalho da perícia e começavam a limpar o local, quando fizeram a filmagem. Na imagem é possível ver a poça de sangue sob a qual ela foi encontrada, além da quantia espalhada que formou um rastro pela casa.

A grande quantidade de sangue parece estar localizada na sala de estar da casa onde Ricker e Gabrielli viviam com os filhos, de 3 e 5 anos de idade. Os rastros de sangue formam uma espécie de triângulo até porta da frente da casa.

Acompanhe o caso aqui

Gabrieli foi morta pelo marido com três tiros de uma pistola .40, na frente dos dois filhos do casal. O crime ocorreu no final da tarde de domingo (25), no bairro Praieiro, em Cuiabá. O militar chegou a fugir do local levando os filhos, mas os deixou na casa de seu pai e, horas após o crime, se entregou à polícia.

Ao Única News, o delegado Edison Pick, da Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHHP), que realizou as primeiras diligências em relação ao caso, confirmou que as imagens são da casa onde Gabrieli foi morta, mas explicou que os sinais de arrasto foram realizados pela equipe da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), que precisou mover o corpo.

“A perícia precisou mover o corpo para melhor análise preliminar. Em seguida, ele foi colocado no saco de transporte e, como a urna não fazia ângulo para entrar na porta, novamente arrastou o corpo já dentro do saco, sobre o sangue que havia na residência”, disse o delegado, explicando que a ação foi necessária para retirar o corpo de Gabrieli do local e o levar até o Instituto Médico Legal (IML), onde foi realizado o exame de necropsia.

Família acredita em tortura

Familiares de Gabrieli afirmam que ela foi torturada antes de morrer. Elaine Cristina, prima da vítima, contou que durante o velório, que aconteceu no Pará, os parentes ficaram assustados, pois o rosto dela estava desfigurado e perceberam também que ela tinha hematomas por todo o corpo e cortes que pareciam ter sido causados por golpes de faca.

A prima de Gabrieli cita que Ricker era muito ciumento e possivelmente este ciúme o levou a agredir e matar a esposa.

“A gente acredita que sim, que ele fez isso [torturou Gabrieli]. Devido a ele ser muito ciumento, doentio, até mesmo comigo, que sou prima, ele tinha ciúme, com os primos ele tinha ciúme, então ele tinha um ciúme muito doentio, que ele não demonstrava muito para a gente, para os parentes. Na verdade, ele tinha pouca convivência com os parentes nossos, mas quando ele estava junto, ele não demonstrava. Sempre sorridente, tratando ela muito bem, mas só ela e ele sabia o que acontecia na casa”, disse Elaine em entrevista à TV Vila Real.

O delegado Edison Pick não descartou a hipótese de que ela tenha sido agredida, no entanto, afirmou que tal possibilidade só poderá ser comprovada através do laudo pericial a ser emitido pela Politec.

O crime

Gabrieli Daniel de Moraes, de 32 anos, foi morta pelo marido, o policial Ricker Maximiano de Moraes, com três tiros de uma pistola .40. Ela morreu na cozinha da casa onde morava com o policial e os dois filhos do casal, de 3 e 5 anos, que presenciaram o crime, no bairro Praeirinho, em Cuiabá.

Após matar a esposa, o militar fugiu do local, levando as crianças e depois as deixou na casa de seu pai. Ele se entregou à polícia horas mais tarde, após a repercussão do crime. Assim que foi acionada dos fatos, os policiais da DHPP iniciaram as diligências e conseguiram apreender o celular do investigado e o veículo utilizado na fuga, na residência dos pais do policial. A arma utilizada no crime foi apresentada na delegacia pela Polícia Militar.

Ricker passou por audiência de custódia na segunda-feira (26), ocasião em que sua defesa pediu pela liberdade provisória alegando quadro de depressão grave, quadro de instabilidade emocional e episódios de ideação suicida. O pedido foi negado e a Justiça determinou que ele ficasse custodiado em cela no Bope.

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