Vithória Sampaio
Única News
Em coletiva de imprensa realizada na tarde deste sábado (21), o vereador e candidato à Prefeitura de Cuiabá, Abilio (Podemos), apresentou denúncia de que uma prima de seu adversário do segundo turno, o atual prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), estaria coagindo servidores.
O candidato apresentou um áudio de uma possível reunião, em que Mirian Pinheiro, ex-servidora da Prefeitura e prima de Emanuel, coage servidores da Secretaria Municipal de Saúde a trabalhar na campanha de reeleição do atual prefeito.
No áudio, Mirian relata que acabou de sair de uma eleição em Várzea Grande, onde não foi vitoriosa, mas afirma estar com "todo gás" para a vitória de Emanuel Pinheiro.
“Se Deus quiser Emanuel vai estar de novo eleito, nós agora temos que unir, porque cada um aqui de vocês, porque a maioria daqui, não são concursados (sic). Então se não lutarmos com unhas e dentes, não vamos chegar em lugar nenhum”, disse.
Ela ainda afirma que são 13 dias e que às 18h todo mundo deve ir para rua, porque todos precisam do cargo. Ela ainda afirma não ser uma pressão psicológica.
“Quem tem filho deixa com a vó, ou pagar alguém pra ficar, o Conselho Tutelar nenhum vai interferir. Não tem marido ciumento, não tem nada, vamos para rua mesmo”, pontou.
No áudio, Mirian ainda afirmaria que "se todos não acordarem agora, ano que vem todos estarão na rua".
O prefeito Emanuel Pinheiro emitiu uma nota, onde explica que Mirian não é mais servidora e que cabe a ela, agora, responder pelos seus atos. Ele também afirma que jamais tomaria medidas que transgridam os princípios éticos.
Leia:
O prefeito de Cuiabá e candidato à reeleição, Emanuel Pinheiro (MDB), informa que a denúncia realizada na tarde de hoje (20), não é verídica. A senhora Miriam de Fátima Nascheveng Guimarães Pinheiro não é servidora do município de Cuiabá. Ela reside em Várzea Grande onde possui o seu domicílio eleitoral. Foi exonerada da rede municipal de Saúde para concorrer a cargo eletivo pela cidade de Várzea Grande em 14 de agosto de 2020.
Portanto, os fatos narrados dizem respeito a uma iniciativa exclusivamente pessoal, ação de uma cidadã sem nenhum vínculo com o Poder Público Municipal da Capital.
Nesta oportunidade, Pinheiro reafirma que cabe, exclusivamente à ela, responder por seus atos e que jamais coadunará com medidas que transgridam os princípios éticos da gestão publica e da democracia.
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