Por Lara Belizário/ Única News
(Foto: Única News)

O governador Pedro Taques (PSDB) afirmou, durante Ato de Promulgação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do Teto de Gastos, na Assembleia Legislativa (AL), nesta quinta-feira (23), que apresentação da medida não é estratégia política para uma reeleição.
"Quando enviamos a PEC nós fizemos com responsabilidade de quem quer um Estado melhor, não só para o Poder Executivo. O Estado não é o governador, não é o Executivo. Apresentamos essa PEC porque não estamos pensando nas próximas eleições, e sim nas próximas gerações", declarou.
O projeto foi aprovado na AL, na última quarta-feira (22), com 18 votos favoráveis e tem sido defendido pelo Executivo como um reforço grandioso para manter o equilíbrio fiscal, com a criação de regras que evitem a expansão do gasto corrente além da capacidade financeira do Estado.
Após o Estado protocolar a PEC, no dia 23 de setembro, foram 60 dias de discussões e modificações. Por fim, com a aprovação, Mato Grosso pode aderir ao Plano de Auxílio aos Estados e ao Distrito Federal, proposto pela União, e que prevê o alongamento de prazo para o pagamento de dívidas públicas, medida que alivia as contas do poder público e garante novos investimentos no estado e nos municípios.
"Não é uma emenda do teto, é uma emenda dos céus, porque nós teremos para o Estado à partir da renegociação da dívida com a União até mais R$ 1,3 bilhão", afirmou o gestor estadual.
Durante o Ato de Promulgação o governador, ainda afirmou que após reuniões com o presidente Michel Temer (PMDB), para cobrar recursos atrasados, recebeu a confirmação de uma visita do Tesouro Nacional ao Estado, no próximo dia 05. A visita deve concluir o acordo de auxílio financeiro ao Estado.
"Ontem a PEC aprovou, eu estava em Brasília atrás do FEX, Conab, emendas para saúde e recebi telefone ainda em Brasília de representantes do Tesouro Nacional dando conta que no dia 5 estarão no Estado, pois aprovada com as modificações legítimas, inclusive parlamentares da oposição", disse.
O gestor estadual também se mostrou otimista sobre o futuro econômico do Estado. Segundo ele, o banco já demonstra interesse em renegociar as dívidas de Mato Grosso. Situação que, se acontecer, somando a quitação dos repasses atrasados deve aliviar as contas.
"Por exemplo, o Bank of América de U$ 37 milhões de dólares em março e em setembro, estamos pagando desde 2015, que já foram 70 milhões em 2015 e 70 milhões em 2016. Basicamente R$ 800 milhões em caixa imagine o Estado com esse dinheiro".
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