Wellyngton Souza / Única News
(Foto: Reprodução)

O ex-deputado estadual Nataniel de Jesus afirmou na manhã desta quarta (05), que nunca recebeu nenhuma espécie de 'mensalinho' da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).
Nataniel é um dos envolvidos em que Riva citou na delação da última sexta (31), à juíza da Sétima Vara Criminal, Selma Arruda, denunciando cerca de 34 parlamentares da AL como beneficiados em dinheiro desviado por esquema, que deflagrou a operação Imperador.
Em uma rádio da capital, Nataniel de Jesus relatou a dificuldade que tinha para conseguir verbas dentro da Casa de Leis. "Eu não recebia nem para executar meu serviço direito. Era uma dificuldade só. Muitos, assim como eu, tinham que tirar do próprio bolso para arcar com despesas como diárias e combustível, caso fossemos a algum município", afirmou.
O ex-parlamentar disse ainda que Riva apenas 'beneficiava' quem o apoiava, como também os ex-governadores Dante de Oliveira, Blairo Maggi e Silval Barbosa - preso desde setembro de 2015 na primeira fase da Sodoma.
"O Riva sempre sentou em cima do dinheiro na Assembleia Legislativa. Eu não fazia parte do grupo do Riva, portanto não recebia nenhum 'mensalinho' como ele mesmo disse".
Nataniel pontuou ainda o envolvimento de Riva com o ex-conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), Sérgio Ricardo.
"Ele sim está entre os privilegiados. À época que ele realizava ações em torno do Rio Coxipó, a estrutura que ele portava era com recursos da AL. Então eu fico indignado com essa declaração".
O ex-deputado José Riva abriu o jogo durante depoimento decorrente da Operação Imperador.
O ex-parlamentar afirma que deputados recebiam uma espécie de 'mesada' do Executivo, desde a gestão Dante de Oliveira. E afirmou que os valores começaram a ser distribuídos com R$ 15 mil e logo depois passou para R$ 25 mil.
Os crimes teriam sido ocorridos entre os anos 2005 a 2009 e eram realizados por fraudes na compra de materiais gráficos. Riva afirma que o esquema de mensalinho começou a existir, de forma generalizada, a partir de 2003. Antes disso, era de forma direcionada, dependendo da bancada. (Com informações da Rádio Capital FM)
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