Thays Amorim
Única News
O deputado federal José Medeiros (PL) utilizou o apelido do secretário Marcelo de Oliveira, popularmente conhecido como Marcelo Padeiro, para classificar a infraestrutura do asfalto entregue pelo governador Mauro Mendes (UB) como “cascão de pão”. A crítica foi feita durante uma audiência pública promovida pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) nesta segunda-feira (11) para discutir o início das obras da BR-174, nos municípios de Castanheira (a 776 km de Cuiabá) e Colniza (a 1.090 km da Capital).
“O trânsito não é leve, seis meses vai estar esburacado, então precisa de uma rodovia com qualidade. E o tanto que arranca do lombo de cada um, principalmente um governo que taxa sem dó, taxa até o sol, tem que dar uma rodovia com qualidade. Colocou um secretário com nome Padeiro só para ter a desculpa para fazer esse asfalto casca de pão e não é nada contra o secretário, um abraço”, afirmou.
A eterna rusga entre Medeiros e Mendes é publicamente conhecida, com diversas acusações de fake news e críticas em ambos os lados. O parlamentar afirmou que a sua oposição não é a Mato Grosso, mas sim às atitudes do Governo em exercício.
“Eu não faço oposição ao Estado, eu faço oposição a algumas condutas do Governo. Não tenho problema pessoal com o governador, minha emenda está totalmente à disposição para ajudar a fazer. Agora, se for para fazer uma coisa com qualidade. Se for para fazer e aí vocês não devem aceitar, não. Eu vi o presidente da frente parlamentar que a gente aceita, não, não aceite qualquer coisa. Porque o primeiro caminhão que passar vai sair grudado na roda dos pneus, como está sendo na MT-100 e nas outras”, enfatizou.
Medeiros pontuou que já existe R$ 15 milhões em caixa para a obra e que o problema não seria dinheiro, devido à boa gestão fiscal do Executivo, e não poupou críticas: “eu vejo parte desse governo fica extremamente incomodado não é comigo, é com que eu falo. Por quê? Porque é verdade”.
Recentemente, o deputado chamou a gestão de Mendes de "governo fake". Ao ser questionado sobre a avaliação, Mauro rebateu e disse que não iria comentar "uma frase imbecil dessas".
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