Da Redação
(Foto: Gcom-MT)

O deputado licenciado e secretário de Estado de Cidades (Secid), Wilson Santos (PSDB), revelou em entrevista à TV Cuiabá Canal 47.1, na noite desta última segunda-feira (22), que o Ministério Público deve concluir até o dia 2 de junho a análise do relatório das Obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT).
Ainda levantou a possibilidade das obras iniciarem no início do 2° semestre deste ano. Segundo ele, tanto os Ministérios Públicos Estadual e Federal devem apresentar a análise em um documento único e o titular deve homologar a ação em, no máximo, 30 dias.
Ainda de acordo com o secretário, a retomada das obras é necessária por conta do montante de R$ 1,4 bilhão já gastos e também pela população que já pagou pela obra.
O orçamento necessário é de R$922 milhões, sendo R$ 313 milhões para pagar o consórcio e R$ 609 milhões para concluir a obra. O governo dispõe de quase 20% do valor total para recomeçar a obra, por isso, o restante é negociado com a Caixa Econômica Federal.
Santos afirma que não há risco do consórcio que conduz a obra não finaliza-la. Para isso, novas medidas foram adicionadas ao contrato. No novo acordo a empresa tem prazo para terminar a obra e pode ser acionada caso não cumpra as datas.
O deputado ainda foi enfático ao defender que “não podemos abandonar essa obra, temos que resolver”. Durante entrevista ele usou como exemplos as obras concluídas do Rio de Janeiro e defendeu a punição daqueles que roubaram sobre o VLT.
O modal contará com 4 terminais localizados em frente ao aeroporto de Várzea Grande; no bairro do Porto, anexo ao atacadão; em frente ao Comando Geral da Polícia Militar, antiga Escola Tiradentes; no Parque Ohara, no Coxipó.
Além disso 29 pequenas estações estarão situadas entre as duas cidades.
Ilha da Banana
O deputado mostrou-se confiante quanto as demolições da Ilha da Banana, no centro da Capital. Para ele, a galeria instalada na área não apresenta características para conservação histórica e abandonada abriga usuários de drogas e infratores.
As obras previstas irão colaborar com as obras do modal, além de edificar em frente à Igreja de São Benedito, o Largo do Rosário e uma praça, que respeita todas as características históricas e artísticas do período Colonial, do século 18 e 19.
Wilson Santos informou que o Iphan já autorizou a implosão dá área e que apenas quatro imóveis ainda não foram negociados por mero acordo financeiro.
A complicação envolvendo o local aconteceu por causa da troca de procuradores no MPF e já passou por dois procuradores. Segundo ele, o último procurador demorou 11 dias para receber o processo e, então, pediu para aguardar até 24 de abril para que uma técnica de Brasília apresentasse o laudo, contrariando o parecer de anos do Iphan.. 'Agora é um procurador novo que chegou, há menos de um mês'.
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