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POLÍTICA Sábado, 26 de Janeiro de 2019, 14:03 - A | A

26 de Janeiro de 2019, 14h:03 - A | A

POLÍTICA / CALAMIDADE FINANCEIRA

Decreto irá priorizar folha de pagamento e repasses a serviços essenciais; entenda

Da Redação



Apesar de impor limites de gastos na busca pelo reequilíbrio financeiro, o decreto de calamidade financeira no âmbito da administração pública estadual apresenta uma lista de prioridades de investimentos em áreas essenciais que serão mantidos, como a folha de pagamento e os repasses à segurança, saúde, educação e assistência social ao cidadão.

O decreto, assinado pelo governador Mauro Mendes (DEM), foi aprovado pela Assembleia Legislativa na noite de quinta-feira (24). O decreto também impõe a necessidade de diminuir despesas eventuais e extraordinárias, como deslocamentos e horas extras com pessoal.

A medida possui duração de 180 dias, com possibilidade de prorrogação, e apresenta ainda medidas que preveem a redução de gastos com pessoal - como corte de cargos comissionados, contratados e temporários -, a economia na quantidade de veículos utilizados pelas secretarias, localização, consumo de água, energia e telefonia.

Os repasses prioritários para as pastas, conforme estabelece o decreto, devem ser feitos depois que o Estado concluir as transferências constitucionais e legais para os municípios e o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), além dos duodécimos aos poderes, pagamento da dívida pública, tarifas de serviços públicos, folha de pessoal e dos serviços de mão de obra terceirizada.

“A acessibilidade estratégica do governo, em priorizar a segurança, deve-se ao fato da dificuldade que estamos tendo hoje para a manutenção do sistema e para que futuramente os fornecedores e prestadores de serviço não sofram com a falta de pagamento. Isso é muito importante, mostra o comprometimento e preocupação com a área da segurança”, disse o secretário de Segurança (Sejudh), Alexandre Bustamante.

De acordo com a secretária de Estado de Educação (Seduc), Marioneide Angelica Kliemaschewsk, o decreto é positivo porque estabelece uma predefinição do que será feito com os recursos.

“Para nós da Secretaria Estadual de Educação (Seduc), torna se possível administrar o transporte escolar, a alimentação escolar e o Projeto Político Pedagógico das escolas, garantindo a melhoria da qualidade do ensino e o cumprimento da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional no que se refere ao acesso, permanência e sucesso escolar de nossos alunos”, pontuou a secretária.

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