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POLÍTICA Sexta-feira, 16 de Março de 2018, 14:06 - A | A

16 de Março de 2018, 14h:06 - A | A

POLÍTICA / GRAMPOLÂNDIA PANTANEIRA

Delegada e militar devem prestar depoimento sobre grampos

Da Redação



(Foto: Reprodução)

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A delegada da Polícia Civil Alana Cardoso e o policial civil Rafael Meneguini, que atua no Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), devem prestar depoimento à Justiça Militar na sexta-feira (23), no processo que investiga cinco militares acusados de fazerem parte do esquema de grampos na Polícia Militar.

 

Eles foram arrolados como testemunha de defesa do cabo da PM Gerson Corrêa Junior, que passou nove meses preso acusado de operar o sistema de interceptações ilegais. Gerson foi solto na quarta-feira (14).

 

Em junho do ano passado, delegada Alana Cardoso enviou um documento à Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Mato Grosso (OAB-MT), afirmando que o número da ex-servidora pública Tatiana Sangalli Padilha, interceptado na operação Forti, da Polícia Civil, foi dado pelo ex-secretário da Casa Civil Paulo Taques, que teve um caso extraconjugal com a jovem.

 

Segundo ela, o então secretário alegou que estava sofrendo ameaças por parte da então servidora pública e que isso colocaria em risco também o governador Pedro Taques (PSDB). O monitoramento do número de Tatiana na operação Forti foi feito em 2015. Alana fazia parte dessa investigação.

 

Nesse ofício, negou qualquer irregularidade na escuta e diz que foi informada pela então secretária-adjunta de Inteligência da Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp), delegada Alessandra Saturnino, de que o número de Tatiana e de uma secretária da Casa Civil foram inseridos na Forti em caráter de urgência por causa da gravidade da denúncia envolvendo Paulo Taques e Pedro Taques.

 

O policial civil Rafael Meneguini, lotado no Gaeco, trabalha com interceptações. São réus no processo, o cabo Gerson Corrêa Júnior, o coronel Zaqueu Barbosa, o ex-secretário da Casa Militar, o coronel Evandro Lesco, o ex-adjunto da Casa Civil, coronel Ronelson Barros, e o tenente-coronel Januário Batista.

 

Eles respondem pelos crimes de ação militar ilícita, falsificação de documento, falsidade ideológica e prevaricação, previstos na Legislação Militar.

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