Euziany Teodoro
Única News
O deputado federal por Mato Grosso, Emanuel Pinheiro Neto (PTB), o Emanuelzinho, escreveu um artigo nesta segunda-feira (12), onde aponta os 3 principais pontos negativos da Reforma Administrativa proposta pelo Governo Federal, que já está na Câmara Federal, em Brasília, para debates e votação.
Para Emanuelzinho, o texto da reforma, como está, não é o ideal, especialmente porque "vilaniza" o servidor público, colocando 10 milhões de brasileiros, que trabalham direta ou indiretamente para o governo federal, "no mesmo balaio".
"(...) diferente do que há anos tenta-se difundir no país, a maioria esmagadora desses profissionais não recebe salários astronômicos. Ao contrário, muitas vezes, enfrenta precariedade e falta de condições de trabalho."
Na própria justificativa da Reforma Administrativa, o ministro da economia, Paulo Guedes, reforça a vilanização dos servidores públicos quando afirma que: 'Apesar de contar com uma força de trabalho profissional e altamente qualificada, a percepção do cidadão, corroborada por indicadores diversos, é a de que o Estado custa muito, mas entrega pouco.'
Para Emanuelzinho, isso não é justo: "Esse apontamento coloca no mesmo “balaio” 10 milhões de servidores públicos de todo o país, questionando os fins e ignorando os meios. Não é diminuindo o papel do servidor público perante a sociedade que as coisas serão melhores, afinal, é o serviço público como conhecemos, que garante a continuidade do Estado independente de quem esteja no poder", escreve.
Os três pontos negativos apontados pelo deputado, no atual texto da Reforma, são: 1. Mudança na progressão funcional baseada e tempo de trabalho; 2. Fim da estabilidade funcional; e 3. Redução de salários e extinção de gratificações.
"É inegável que ajustes precisam ser realizados e que nenhum sistema é tão perfeito que não possa ser aprimorado, mas é preciso debater o problema como um todo, não escolher um segmento para levar a culpa", afirma o deputado federal.
Emanuelzinho teme que os servidores sejam penalizados e afirmou que vai insistir para que o debate seja feito e mudanças aconteçam no texto da Reforma Administrativa.
"Vamos continuar propondo o debate, ouvindo as partes e principalmente, dando atenção especial aos pontos da proposta que não corroboram com a valorização do serviço público. Não é possível que os trabalhadores sejam penalizados."
Leia a íntegra do artigo clicando aqui.
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