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POLÍTICA Segunda-feira, 31 de Julho de 2017, 11:59 - A | A

31 de Julho de 2017, 11h:59 - A | A

POLÍTICA / CASTELO DE AREIA

Empresária, suspeita de estelionato, tem sigilo bancário quebrado

por Redação



(Foto: Reprodução)

Shirlei matsuoka

 

A juíza Selma Arruda, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, determinou a quebra de sigilo bancário da empresária Shirlei Aparecida Matsouka Arrabal, alvo Operação Castelo de Areia, que investiga um esquema de estelionato praticado pela empresa Soy Group, em todo o Estado.

 

De acordo com a juíza, a determinação, realizada na última quarta-feira (26), pode colaborar com o andamento das investigações. Além de apontar, se os possíveis depósitos das vítimas foram, ou não, transferidos ao ex-vereador João Emanuel, ao seu pai, Irênio Fernandes e seu irmão, Lázaro Moreira, também réus na operação.

 

“O sigilo bancário pode e deve ser quebrado mediante decisão judicial quando houver inequívoco interesse em se descobrir a verdade sobre fato maculado de ilicitude civil, penal, tributária ou administrativa”, afirmou a juíza durante a decisão.

 

Segundo a magistrada, essa medida não pode ser exigida como um fornecimento indiscriminado. Por isso, os dados a serem fornecidos, devem estar entre os dias 01/01/2012 a 12/09/2016. O prazo, para que os bancos forneçam os dados solicitados, é de 30 dias.

 

 

A Operação Castelo de Areia

 

A Operação Castelo de Areia apura crimes de estelionato, realizados pela empresa Soy Group, do qual cerca de R$ 50 milhões, teriam sido desviados. E, foi deflagrada, pela Polícia Civil, no dia 26 de agosto de 2016.

 

As investigações apontam o marido de Shirlei, o empresário Walter Magalhães Júnior, como líder do esquema. No entanto estão envolvidos no esquema o ex-vereador João Emanuel, seu pai, Irênio Fernandes e seu irmão, Lázaro Moreira. E, também, o empresário Marcelo de Melo Costa, o contador Evandro José Goulart e o comerciante Mauro Chen Guo Quin.

 

O golpe tinha como alvo pessoas com poder aquisitivo alto, entre eles, produtores rurais, empreiteiros e empresários. O esquema consistia em apresentar a eles supostos investimentos com parceria com a China.

 

Para iniciarem os investimentos, era solicitado um adiantamento aos clientes. Por meio de transferências bancárias, as vítimas transferiam os valores que, posteriormente, era dividido entre os criminosos.

 

“O grupo agia da forma que assim que recebiam os adiantamentos pedidos das vítimas, essa quantia era imediatamente repassada às contas bancárias do grupo e, em seguida,  dividida entre os demais envolvidos no esquema", diz trecho do inquérito policial.

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