Aline Almeida
Única News
O senador Wellington Fagundes (PL), pré-candidato à reeleição, afirmou que em uma eventual aliança entre o presidente da República Jair Bolsonaro (PL) e o governador Mauro Mendes (UB), não terá espaço para dois senadores. O parlamentar já conquistou apoio de Bolsonaro, mas trava uma disputa com o deputado federal Neri Geller (PP), pré-candidato ao Senado, pelo apoio de Mendes.
Nos bastidores, existem grandes possibilidades de Mauro fechar com Wellington – levando em consideração que Bolsonaro já declarou apoio público ao governador.
"Se houver aliança entre Bolsonaro e Mauro, só terá espaço para um senador, e farei de tudo para que seja eu. Por parte do Bolsonaro e do meu partido, ficou definido que a candidatura do PL será a minha", disse Fagundes, na noite da última segunda-feira (06).
Apesar da declaração de Bolsonaro ao chefe do Palácio Paiaguás, a aliança pode ser “cancelada”. Isso porque o União Brasil deve ter candidatura própria ao Palácio do Planalto, com o anúncio do presidente nacional da sigla, o deputado federal Luciano Bivar, que pretende entrar na disputa.
Por outro lado, o senador negou ainda qualquer discórdia com Geller. "Eu e Neri somos companheiros, uma disputa eleitoral não pode ser trabalhada como guerra, eu respeito os adversários. Uma disputa eleitoral tem que ser para agregar, não para desconstruir. Por isso eu prefiro fazer da campanha, luta e não guerra'', complementa.
Fagundes garante que a missão do PL é alavancar a reeleição de Bolsonaro e fazer com que o chefe de Estado seja o mais votado.
''Temos que ter cautela e buscar a melhor aliança. Uma coligação com PL com o União Brasil é almejada, o que deve consolidar em julho. Sobre o nome, é um trabalho a construir até a convenção, todos são pré-candidatos", disse o senador.
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