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POLÍTICA Sexta-feira, 24 de Abril de 2020, 09:01 - A | A

24 de Abril de 2020, 09h:01 - A | A

POLÍTICA / PANDEMIA

Figueiredo reforça que volta às aulas não foi decidida e Seduc deve fazer planejamento

Euziany Teodoro
Única News



O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, em boletim online nesta sexta-feira (24), afirmou ser contra a volta às aulas na rede estadual neste momento, mas reforçou que a decisão ainda não foi tomada definitivamente.

Em decreto publicado na quarta-feira (22), o governador Mauro Mendes anunciou que o cenário será avaliado no dia 30 de abril e, caso a ocupação de leitos para a COVID-19 esteja abaixo de 60%, as aulas poderão ser retomadas em 4 de maio. Portanto, apenas no dia 30, quinta-feira da semana que vem, o governador “bate o martelo”.

O anúncio tem divergido opiniões desde que foi feito. Muitos são contra a volta dos alunos para as escolas, como o próprio Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público em Mato Grosso (Sintep/MT) e o Ministério Público Estadual, que notificou o Governo para que adie o retorno por mais 30 dias.

“Ele (Mauro Mendes) não decretou a volta às aulas. Ele disse que vai fazer uma avaliação a mais no futuro. As condicionantes são analisadas em cada decisão tomada e, depois, cabe ao Governador bater o martelo e tomar a decisão final. Quero crer que ainda temos mais alguns dias para fazer uma avaliação mais aprimorada”, disse o secretário.

Segundo ele, a Secretaria de Estado de Educação também analisa o cenário e, caso as aulas realmente sejam retomadas, serão criados mecanismos de proteção aos alunos.

“O governador tem uma assessoria que também o está subsidiando nas decisões, ou seja, se houver a necessidade de prorrogação (da suspensão das aulas), provavelmente será feito. Se não houver, tenho certeza de que a rede pública de Educação vai criar mecanismos para proteger mais as nossas crianças e adotar as medidas protocolares necessárias”, afirmou.

Atualmente, a ocupação de leitos de UTI em Mato Grosso é de 4,8%, com cinco pacientes em leitos públicos, do total de 99. Se chegar a 60% em 30 de abril, as aulas continuarão suspensas.

“Os casos em Mato Grosso continuam baixos, o que nos permite fazer flexibilizações, mas tem condicionantes que são necessárias. A Secretaria de Educação, neste momento, deve estar pensando num planejamento”, concluiu.

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