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POLÍTICA Sexta-feira, 21 de Setembro de 2018, 08:50 - A | A

21 de Setembro de 2018, 08h:50 - A | A

POLÍTICA / EM BUSCA DA GOVERNADORIA

Grampos, VLT e muitas farpas marcaram debate na OAB

Luana Valentim



Foto: (Reprodução/Web)

debate oab

 

O debate desta quinta-feira (20), no auditório da Ordem dos Advogados Brasileiros seccional Mato Grosso, foi marcado por ‘troca de farpas’ entre os candidatos ao governo que não pouparam palavras para criticar a atual gestão e trazer à tona casos dos adversários que tiveram envolvimento com a Justiça.

 

Os cinco candidatos Pedro Taques (PSDB), que busca a reeleição, Moisés Franz (Psol), Wellington Fagundes (PR), Mauro Mendes (DEM) e Arthur Nogueira (Rede) compareceram ao debate.

 

Aquilo que parecia que seria um encontro de apresentação de propostas se tornou palco de acusações. Claro que os candidatos se posicionaram trazendo seus planos de governo, porém, não deixaram escapar a oportunidade de ‘lavar a roupa suja’ ao que diz respeito a gestão, principalmente que envolva os três candidatos que já estão na vida política como é o caso de Fagundes, Mendes e Taques.

 

O início das alfinetadas foi quando Moisés questionou Fagundes sobre a proposta para combater a corrupção, lembrando que quando deputado federal deveria ter fiscalizado as obras do VLT que foi um marco na história mato-grossense, porém, não fez. Já o republicano se justificou dizendo que esta não era a sua obrigação, mas sim dos prefeitos das cidades em que receberiam o modal, que por sua vez foram omissos, fazendo um leve apontamento a Mauro Mendes que era o gestor municipal na época.

 

Mendes se defendeu quando teve a palavra dizendo que a fiscalização cabe ao deputado federal e senador, não sendo então uma obrigatoriedade apenas dos prefeitos.

 

Outro assunto que foi motivo de troca de farpas, foi quando Nogueira citou os problemas judiciais de Mendes em questões trabalhistas e também de seu vice Otavianno Pivetta (PDT) – sobre a Cooperlucas – dizendo que um processo prescrito não significa inocência. No entanto, o democrata alterou seu tom de voz elencando que saiu da prefeitura sem processo e sem acusações com 80% de aprovação. Já quanto ao seu vice, o democrata disse que todo mundo sabe que ele foi inocentado desde caso, inclusive um caso já prescrito, ‘então não me venha com casos que não existem mais por favor’.

 

Moisés ao questionar Mendes, destacou que quando o democrata era candidato a prefeito prometeu que entregaria em dois anos o novo Pronto Socorro e o novo Hospital Universitário, mas não cumpriu com a sua palavra. Também disse que a população está cansada de promessas, como as do seu adversário, que não são cumpridas.

 

Ao se posicionar, Mendes negou que tenha feito essa promessa e destacou ser responsabilidade do governador a saúde no Estado, uma vez que no interior não funciona, precisando melhorar a infraestrutura dos hospitais regionais, além de melhorar os repasses financeiros e que fez o que podia com os recursos que tinha.

 

Em outro questionamento feito para Taques, Nogueira pontuou que a segurança no Estado ficou em descrédito, após o escândalo de grampos ilegais que ocorreram na gestão do tucano que venceu as eleições com o mote de anticorrupção e perguntou ao governador onde estaria o erro.

 

Taques respondeu que primeiramente não se pode julgar ninguém sem o contraditório e ampla defesa, sendo ele então o último a querer condenar, mas relatou que na época tomou as providencias necessárias chegando até a pedir que ele próprio fosse investigado para que não restasse dúvidas sobre o seu envolvimento no esquema.

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