Cuiabá, 07 de Maio de 2024

POLÍTICA Quarta-feira, 20 de Outubro de 2021, 10:38 - A | A

20 de Outubro de 2021, 10h:38 - A | A

POLÍTICA / REUNIÃO A PORTAS FECHADAS

"MDB nunca esteve com Wellington, assim apoio à Geller não muda vida de senador", diz Janaina

Marisa Batalha
Única News



A deputada emedebista Janaina Riva tem vivido, nestes últimos tempos, em uma saia bem justa partidária por conta da possível reeleição do senador Wellington Fagundes (PL), seu sogro. Em particular, após reunião no início desta semana, quando o presidente da sua legenda, em Mato Grosso, o deputado federal Carlos Bezerra revelar em conversa com jornalistas a preferência da sigla pelo deputado Neri Geller (PP), na disputa em 2022 à vaga pela Senatória.

A declaração de Bezerra foi dada após encontro às portas fechadas no Palácio Paiaguás, com o governador democrata Mauro Mendes, junto com o deputado progressista Neri Geller e o senador Carlos Fávaro (PSD). Quando praticamente sacramentou o apoio do MDB à Geller.

Já a parlamentar emedebista - que não foi convidada, desta vez, para a reunião - garante que "tem muita água para rolar debaixo da ponte", ao buscar, elegantemente, não se confrontar com o cacique da legenda. Contudo, garantindo que ainda não há nada confirmado e que esta decisão fica para ano que vem. E, possivelmente, para as convenções.

Admitindo, porém, à jornalistas, que estas conversações são absolutamente naturais quando as eleições de 2022 já se avizinham. Reafirmando, também, que sabe que a reeleição de Fagundes não passa pelo seu partido.

"O projeto do senador Wellington Fgundes não passa pelo MDB, mas por outro grupo, o de Nilson Leitão. Eu sou do MDB e nora do senador. Assim, claro, tenho maior proximidade com ele. Contudo, sei que minha legenda não o apoiou nas últimas eleições, nem tampouco, quando disputou a Governadoria do Estado. Assim, ele conta comigo como nora, mas não com o MDB. Desta forma, posso garantir que esta reunião não muda nada na vida dele".

Ainda lembrando que ela faz parte de um partido democrático, onde todo mundo se posiciona e nem sempre de forma igual. Porém, todos são ouvidos. Mas em se tratando de dar apoio a um candidato ao Senado, isto ainda não teria ocorrido.

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