Luana Valentim
Foto: (Reprodução/Web)

O novo governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM) declarou no começo desta semana, em entrevista ao programa Resumo do Dia, na TV Brasil Oeste (TBO), afiliada a RBTV, que ele mesmo será o coordenador da equipe de transição com a ajuda do seu vice, Otaviano Pivetta (PDT).
Mendes pretende criar grupos e áreas, fazendo um trabalho com a ajuda de algumas pessoas montando equipes setoriais para que neste período de três meses, possa aproveitar o máximo possível para tomar 'pé' da situação e fazer um planejamento para 2019, para que se inicie o ano com trabalho e produção.
“Não podemos perder tempo, eu já dizia isso na minha campanha que com a minha experiência e Pivetta com a dele, não perderemos tempo aprendendo a governar. Já conhecemos a administração pública. Temos uma razoável noção daquilo que é o Estado de Mato Grosso, o que faremos agora é aprofundar e no detalhe para que as nossas decisões sejam alicerçadas em um conhecimento mais profundo da realidade e do dia a dia de Mato Grosso”, destacou.
Questionado sobre nomes que deverão compor seu staff, o governador eleito garantiu que até o momento não tem nomes na sua mente para compor a equipe de governo, pois, durante a campanha não chegou a pensar sobre este assunto, se limitando a comunicar com os eleitores e falar sobre o que pretendia fazer caso fosse eleito. Ele ainda pontuou que antes de vir a pensar em nomes, pretende primeiro analisar o tamanho da máquina pública e secretarias que irão ter, além do enxugamento que pretende fazer.
“Nós fomos eleitos dizendo isso ao cidadão, que nós íamos enxugar a máquina pública. Vamos trabalhar para que o Estado seja mais eficiente, para que ele preste um serviço melhor ao cidadão. Então nós temos o dever de já começar a trabalhar nesta direção e certamente nós já iniciaremos o governo com a máquina um pouco mais enxuta do que ela é hoje”, afirmou.
A declaração foi em resposta à indagação de comporiam o seu secretariado, aqueles que estiveram com ele em sua campanha e, claro, os que pertencem ao círculo e amizade.
Porém, Mendes disse que são apenas especulações embora sejam nomes excelentes, mas que ainda não conversou com ninguém. E como sempre pautou sua vida pela verdade e que, sobretudo, sempre soube muito bem como segurar uma informação, ele espera revelar no momento certo.
“Não é preciso ser nenhum Bidu. Se você pega pessoas próximas que já trabalharam com você, se chutar 10 é provável que acerte uns cinco. Agora, não é essa lógica que eu utilizo. Eu tenho muita cautela para tomar essas decisões”, frisou.
Ainda frisou que não teria feito indicações no governo do gestor tucano Pedro Taques, como sempre têm sido dito pela imprensa. E que as escolhas foram sempre de livre escolha do tucano que nunca o consultou sobre este assunto. Acreditando que ele se baseou na competência dessas pessoas e por seus trabalhos realizados na Prefeitura de Cuiabá.
“Se ele tivesse me consultado, eu iria falar bem dessas pessoas e até de outras, mas ele nunca assim fez. Todas as vezes, em conversa com jornalistas, sempre respondo que numa eventual vitória, claro, alguns poderiam, sim, estar comigo. Mas eu coloquei isso na hipótese, de forma genérica, não citei nomes”, disse.
Ainda de acordo com Mendes, ele agora pretende analisar toda a estrutura de governo e que provavelmente o anúncio de secretários só irá ocorrer no mês de dezembro. Assim, antes desta data, tudo o que for divulgado serão apenas especulações.
Ele pretende atuar em duas direções, enxugar, economizar e baixar o custo da máquina pública, mas também trabalhar para fazer aumentar a receita combatendo a sonegação com duras medidas, simplificar e estimular a relação do empreendedorismo dentro do Estado, além de criar programas que possam permitir no médio prazo, o incremento da arrecadação via o crescimento da atividade econômica.
Ele entende que não se pode pensar em aumentar a arrecadação criando novos impostos neste primeiro momento, pois, a população já paga uma dura carga tributária neste país e não aguenta mais o aumento de impostos.
Mendes atribui a sua vitória a história que construiu enquanto prefeito de Cuiabá [2013 – 2016], sendo reconhecido pelos cuiabanos e também porque a sua campanha soube comunicar de forma eficiente o trabalho realizado na capital, demonstrando que foi um gestor que saiu com mais de 80% de aprovação, entende-se que como ele foi um bom prefeito, poderá então ser um bom governador.
O democrata venceu os seus adversários em 128 dos 141 municípios e ele afirma que isso é por ter feito bom uso do tempo de televisão, rádio, internet, além de ter visitado alguns municípios conseguindo o apoio de quase 100 prefeitos.
“Então esse conjunto de fatores de apoio, história, campanha, marketing que levaram a um resultado tão expressivo como esse diante de um cenário em que enfrentei dois candidatos bastante expressivos também, que é um governador e um senador”, pontuou.
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