Mayara Campos
Única News
A pré-candidata ao Senado, a médica patologista Natasha Slhessarenko (PSB), declarou que não deu “nenhum chapéu” no Republicanos, após acabar se filiando ao Partido Socialista Brasileiro, no último domingo (27). A filha da ex-senadora Serys Slhessarenko teve conversações com as duas siglas e outras, por meses, para articular sua candidatura.
Nos bastidores políticos, comentava-se que Natasha teria prometido se filiar ao Republicanos, formando chapa com o presidente da sigla, Adilton Sachetti, como primeiro-suplente de senador, e no final acabou migrando para o PSB.
Em resposta, a médica disse durante a live do Única News de sexta-feira (1º), que a filiação estava praticamente certa, mas o Republicanos comunicou que não teria mais uma candidatura ao Senado, um dia antes dela assinar a ficha de filiação, no evento do PSB.
“Na verdade, assim, eu conversei durante meses com o Republicanos, com o PSB e outros partidos, como o Cidadania, Pros e Solidariedade. Eu estava realmente tentando ver qual partido viabilizaria minha pré-candidatura ao Senado. Então, não é verdade que eu dei chapéu, muito pelo contrário, foi no sábado passado, na frente de grandes lideranças do Republicanos, que o partido disse que teria deixado de ter uma candidata ao Senado, que eles estariam focados em deputados federais e estaduais”, explicou Natasha.
A pré-candidata afirmou que a filiação em outro partido, foi de comum acordo entre todos. “Eu achei de uma decência muito grande do partido me dizer isso antes, ainda mais por causa dessa transparência, desse olho no olho, que a gente sempre teve ao longo desses vários meses de conversa”.
Segundo Natasha, a verba partidária destinada para Mato Grosso foi reduzida por conta da entrada de “pessoas de muito peso” no Republicanos.
“A verba estaria destinada para vir para eventual candidatura minha ao Senado, não teria mais como vir, quase 50% da verba teria sido cortada, em razão de outras lideranças políticas terem se filiado, como o ministro Tarcísio [da Infraestrutura], o vice-presidente Hamilton Mourão e a ministra Damares [da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos]. Por isso, teria uma diminuição das verbas aqui para o nosso Estado”, explicou Slhessarenko.
Questionada se as afirmações sobre a situação no Republicanos não passariam de fake news, Natasha finalizou: “Não acho que isso seja maldade, talvez um erro de interpretação, um modo diferente de falar”, minimizou.
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