Luana Valentim
(Foto: Divulgação)
Após o fim das negociações com o senador José Medeiros (Podemos), o pré-candidato ao governo do Estado, o senador Wellington Fagundes (PR), pode perder o Partido Progressista, do deputado federal Ezequiel Fonseca, que já dá sinais claros que também deverá deixar a base do republicano.
A saída do PP do arco de alianças com Fagundes pode ajudar Medeiros - que mesmo tendo sido cassado, deverá disputar por meio de recurso jurídico, sua reeeleição. E, assim, não descartando uma candidatura avulsa e já prometendo nesta última terça-feira (31), em entrar em conversações com o PP, como forma de assegurar apoio nestas eleições.
Porém, as especulações é de que agora o PP busque uma coligação com o Democratas que tem como cabeça de chapa, o ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (DEM), pré-candidato ao governo. Recentemente, o MDB também deixou a base de Fagundes para compor o Grupo democrata.
Em jantar nesta última terça-feira (31), no apartamento de um dos mais prestigiados juristas de Mato Grosso, Eduardo Mahon, em que estavam os principais pré-candidatos do democratas neste pleito – como os pré-candidatos na disputa pela majoritária, o ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, o ex-governador Jayme Campos, respectivamente disputando Governo e Senado -, e ainda o presidente da sigla, o deputado federal Fábio Garcia que busca a reeleição e social democrata Carlos Fávaro que briga pela segunda vaga da Senatoria, a conversa para quem tem até domingo, prazo final das convenções partidárias, era de que o PP não teria fechado ‘ainda’ com o grupo.
Coordenando as amarrações políticas, o parlamentar Fábio Garcia revelou, no entanto, que as conversações com Fonseca estariam bem adiantadas e que até este final de semana, nas convenções, o acordo para que ele possam compor o arco de alianças deverá estar definido.
Caso se confirme a aliança, muito possivelmente Margareth Buzetti que até então é pré-candidata ao Senado pelo PP, deverá ser indicada como primeira suplente do ex-governador, Jayme Campos (DEM). A montagem das chapas proporcionais para a Assembleia e Câmara Federal também favoreceriam os projetos do PP.
O PP já havia dado sinais de que poderia recuar das conversações com Fagundes e deu um prazo para que o senador mostrasse a viabilidade de sua campanha.
Porém, o senador não compareceu as reuniões com o PP, enviando apenas um dos seus filhos e o ex-vereador Ananias Filho (PR), que tem coordenado sua pré-campanha. A situação irritou os dirigentes do partido, que já vinham conversando preliminarmente com o DEM.
O presidente estadual do PP, Ezequiel Fonseca, disse que já havia dito que o partido caminharia junto com Fagundes, mas deixou claro que essa situação poderia mudar dependendo dos diálogos.
“Estamos trabalhando com Wellington, olhando e analisando, entretanto, cada novo cenário político que surge. Assim, até o dia 5 de agosto, este próximo domingo, nós colocarem fim as estas conjecturas. Pois nós temos que assegurar o grupo que está conosco desde o começo, muitos já foram e já voltaram”, afirmou Ezequiel.
FAÇA PARTE DE NOSSO GRUPO NO WHATSAPP E RECEBA DIARIAMENTE NOSSAS NOTÍCIAS!