Euziany Teodoro
Única News
O ex-governador Pedro Taques (SD), o primo dele e o ex-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, e quatro militares são alvo de uma nova ação do Ministério Público do Estado (MPMT), que busca a condenação por improbidade administrativa devido ao esquema de grampos ilegais, que ficou conhecido como “Grampolândia Pantaneira”.
A ação foi protocolada nesta segunda-feira (22) pelo promotor Reinaldo Rodrigues de Oliveira Filho, que pediu, em liminar, o bloqueio de R$ 355.578,62 em bens dos acionados. Ele requer a condenação ao pagamento de dano moral coletivo e às sanções previstas pela Lei de Improbidade Administrativa.
Os militares acionados são: o ex-comandante da Polícia Militar, coronel Zaqueu Barbosa, o ex-chefe da Casa Militar, coronel Evandro Lesco, o ex-secretário de Justiça e Direitos Humanos, coronel Airton Siqueira, e o cabo da PM, Gerson Luiz Ferreira Correia Júnior.
O processo é oriundo das informações obtidas na ação penal, em que Gerson, Lesco e outros integrantes da PM responderam pelas interceptações telefônicas clandestinas.
Todos são acusados de participar do esquema que grampeou mais de 800 números telefônicos, entre políticos, jornalistas, advogados e empresários.
O esquema veio à tona na gestão de Pedro Taques, em 2017, mas as interceptações teriam começado em 2014, ainda no governo de Silval Barbosa. A interceptação foi autorizada judicialmente, através de fraude usado com a técnica chamada “barriga de aluguel”, quando pessoas que não têm qualquer ligação com outras investigações são grampeadas.
Os indícios, de acordo com promotor de Justiça e com as declarações feitas pelos militares réus da ação penal, levam a crer que o principal beneficiário do esquema espúrio foi o então governador Pedro Taques.
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