Cuiabá, 17 de Junho de 2024

POLÍTICA Segunda-feira, 12 de Junho de 2017, 09:11 - A | A

12 de Junho de 2017, 09h:11 - A | A

POLÍTICA / OPERAÇÃO ZAQUEUS

Redes sociais provam que Fantoni, que recebeu propina da Caramuru, tinha uma vida de rico

Da redação



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(Foto: Arquivo Pessoal/ Facebook)

O agente de tributos André Fantoni teve suas postagens nas redes sociais usadas para montar um dossiê. As postagens do Facebook e Instagram foram usadas pela Delegacia Fazendária (Defaz) para sustentar o recebimento da propina de R$ 1,2 milhão paga pela empresa Caramuru. 

 

De acordo com trecho do inquérito, "o agente de tributos estaduais André Neves Fantoni apresenta um padrão de vida elevado que se evidencia nas suas imagens extraídas nas redes sociais".

 

 O servidor público foi preso pela Operação Zaqueus, acusado de ser responsável pela fraude que reduziu de R$ 65.9 milhões para R$ 315 mil, o valor de uma multa aplicada pela Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), à Caramuru Alimentos S/A.

 

O dossiê contém fotos de viagens realizadas entre início 2015 e 2016. Alguns dos destinos de Fantoni foram América do Norte e Europa. As datas coincidem com a época em que o advogado, Themystocles de Figueiredo, disse que o dinheiro foi repassado pela Caramuru.

 

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(Foto: Arquivo Pessoal/ Facebook)

 As postagens ainda evidenciam a amizade dos outros dois agentes também envolvidos na fraude. Alfredo Menezes e Farley Coelho Moutinho, estão em algumas fotos captadas pelo dossiê como prova da interação existente entre eles.

A operação foi deflagrada pela Delegacia Especializada em Crimes Fazendários (Defaz-MT) no início de maio. Estariam envolvidos três funcionários públicos, agentes de tributos estaduais, dois advogados e dois representantes da empresa Caramuru.

 

Conforme o MPE, os servidores públicos que participaram do esquema vão responder por associação criminosa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e fraude processual. O servidor André Neves Fantoni foi denunciado, ainda, por coação no curso do processo e estelionato.

 

Já Walter de Souza Júnior, representante da empresa Caramuru, vai responder por corrupção passiva, fraude processual, estelionato e lavagem de dinheiro. O empresário Alberto Borges de Souza, que também representa a referida empresa, foi denunciado por lavagem de dinheiro.

 

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(Foto: Arquivo Pessoal/ Facebook)

A advogada Sandra Mara de Almeida, por sua vez, foi denunciada por corrupção passiva e estelionato. De acordo com as imagens publicadas, ela viajou junto com Fantoni ao continente Europeu.

 

E o advogado Themystocles Ney de Azevedo de Figueiredo, contratado por Fantoni para lavar dinheiro, responderá pelo crime. Segundo Ele a movimentação começou ainda em dezembro de 2014.

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