Wellyngton Souza
(Foto: Câmara Federal)
O deputado federal Adilton Sachetti (PRB) declarou na tarde desta quinta (19), em entrevista ao Jornal do Meio Dia, que o ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (DEM), está resolvendo pendências particulares para depois se lançar como candidato ao governo do estado, nas eleições em outubro deste ano.
De acordo com Sachetti, com compromissos da vida pública, o ex-prefeito passou dificuldades financeiras na empresa em que administra com a família e somente após irá centralizar suas energias para disputar pelo Palácio Paiaguás.
"O Mauro Mendes está trabalhando para arrumar sua vida privada e somente após será nosso candidato a governador. Essa é a única situação real que tem e todos já sabem. Não tem que esconder e nem como negar que ele passou por uma dificuldade financeira e agora precisa arrumar sua empresa e somente depois poderá se dispor a política".
Caso o ex-prefeito decida em não se lançar como governador, segundo Sachetti, outros nomes na sigla são capazes de encarrar o desafio na disputa contra Taques. "Dentro do grupo tem outras pessoas que tem plena capacidade de assumir o cargo de governador. Temos Jayme Campos, Otaviano Pivetta e até mesmo o deputado federal Fábio Garcia. Apesar do tempo que Mauro pediu até final do mês para falar sua decisão, tenho acreditado e trabalhado para que ele saia como candidato", disse.
Sobre o afastamento de ex-aliados no início da gestão do governador Pedro Taques, o deputado disse que o tucano achou melhor tomar as próprias decisões sozinho e que essa revolta não é de hoje. "Foi uma série de fatores que ao longo do tempo fomos nos afastando. Pivetta e eu, por exemplo, sempre demos sugestões, porém nenhuma delas eram acatadas e nem discutidas. Não ouviu os companheiros e ouviu pessoas que não tinham devida vivência política, não conhecia como funcionava a máquina pública e deixou a desejar no sentido de ajustar o que precisava".
Ainda conforme Adilton Sachetti, quando o governo assumiu a gestão, havia recursos para continuar obras que antes estavam paradas. Adilton comentou que o projeto de eleição estava previsto para que não tivesse as mesmas características da gestão do ex-governador Silval Barbosa. Entre elas estavam previstas reformas administrativas e fiscais, porém nenhuma delas foram realizadas.
"O fato da relação do afastamento começa a demonstrar que houve problemas. Na parte administrativa tínhamos expectativas de uma alteração do que vinha anteriormente do ex-governo. Tinha uma série de fatores que dava condição de o estado andar melhor, então falhou sim nessa questão de gestão.
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