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POLÍTICA Sexta-feira, 29 de Dezembro de 2017, 15:58 - A | A

29 de Dezembro de 2017, 15h:58 - A | A

POLÍTICA / EM MATO GROSSO

Sem repasses, prefeitos repudiam falta de compromisso do governo Temer

Da Redação



Reprodução

AMM

 

Após o Governo Federal, informar que o Auxílio Financeiro aos Municípios de R$ 2 bilhões não será liberado este ano, o presidente da AMM, Neurilan Fraga, em nome dos prefeitos de Mato Grosso, repudiou a falta de compromisso da Federação. O prazo para o repasse foi acordado em reuniões, no Palácio do Planalto, com o presidente Michel Temer (PSDB) e outros representantes.

 

Conforme o presidente da AMM, com o acordo Mato Grosso receberia, aproximadamente, R$ 37 milhões, ainda em 2017. O repasse era aguardado para a última quinta-feira (28), e não aconteceu.

 

“Justamente na data que estava previsto o repasse, fomos surpreendidos com esta informação de que os valores não vão chegar aos cofres municipais neste ano, conforme prometido pelo presidente Temer por várias vezes. Isto é um ato de total desrespeito e descaso com as administrações municipais e consequentemente com a população brasileira, que vive nos municípios”, assinalou.

 

Os ministros da Fazenda, Henrique Meireles, e do Planejamento, Dyogo Oliveira, que estiveram nas reuniões com as lideranças municipalistas brasileiras, para acordar o repasse em 2017, comunicaram que irão editar um projeto de lei criando um Programa Especial de Auxílio aos Municípios. O projeto deve passar pelo Congresso Nacional o que faria com que o repasse fosse encaminhado aos municípios apenas em 2018, logo após todo esse processo.

 

“Esses recursos iriam ajudar muito no pagamento da folha de servidores, fornecedores e demais compromissos das prefeituras", destaca Fraga.

 

O presidente da AMM, frisou que o tratamento dado aos Entes da federação, é desigual e por isso, os gestores vão continuar mobilizados na busca de justiça fiscal e na distribuição do bolo tributário. O sentimento que fica agora é o de revolta, pela confirmação de que o auxílio financeiro, tão necessário para os municípios, está condicionado ao apoio político para aprovação da Reforma da Previdência.

 

 

“Não vamos nos calar, vamos continuar cobrando o que os municípios têm direito”, prometeu Neurilan.

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