Aline Almeida
Única News
Vice-presidente da Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado, Wellington Fagundes (PL) defende que o contrato de concessão para a Rota Oeste duplicar e manter a BR-163 seja rompido. A concessionária pertence ao Grupo Odebrecht. O Senador reforça que a decisão da concessão deve ser tomada em 60 dias.
Fagundes reforça que as falhas da empresa são inúmeras. Uma delas é que o contrato previa a duplicação do trecho que vai da divisa de Mato Grosso com Mato Grosso do Sul até Sinop. São mais de 800 quilômetros. Desse total, a concessionária duplicou somente o trecho entre a divisa Mato Grosso-Mato Grosso do Sul e Rondonópolis. "A duplicação de Rondonópolis a Cuiabá, por contrato, seria feita pelo Governo Federal e mesmo diante da crise fiscal, as obras avançaram e trabalhamos muito para que isso acontecesse porque esse é o trecho com maior número de acidentes frontais e vítimas fatais. Portanto, essa substâncial melhoria do modal de transporte significa poupar milhares de vidas", diz.
Fagundes complementa que, como presidente da Frente Parlamentar de Logística e Infraestrutura, a Frenlogi, tem cobrado do Ministério da Infraestrutura e também da ANTT uma solução para o trecho que vai de Cuiabá a Sinop. "Importante ressaltar que essa situação de insolvência contratual não é exclusiva da Rota do Oeste. Várias outras concessões no Brasil estão com problemas. No caso da BR-163, existe a possibilidade de uma nova empresa assumir a concessão. Isso deve ser resolvido em 60 dias", diz.
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