Euziany Teodoro
Única News
O pleno do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) acaba de cassar, por unanimidade, o mandato do deputado estadual Carlos Avallone (PSDB). Ele respondia processo por crime de Caixa 2 e abuso de poder econômico na campanha de 2018.
Com a decisão de hoje, Avallone fica inelegível por 8 anos, a partir de 2018, ou seja, até 2026. Ele ainda pode recorrer.
O julgamento, que começou na semana passada e foi suspenso por um pedido de vistas, foi retomado hoje já com três votos a favor da cassação. Nesta quinta-feira (10) foram confirmados mais 4 votos do pleno, seguindo o voto do relator, juiz Fábio Henrique Rodrigues de Moraes Fiorenza.
Segundo a ação, que foi proposta pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), três dias antes da eleição de 2018, foram apreendidos R$ 89,9 mil em um veículo adesivado no vidro traseiro usado para a campanha do então candidato. Também foram encontrados diversos santinhos de Avalone no veículo.
Para a Justiça, Avallone ultrapassou o valor de gastos permitido na campanha, porque declarou despesas no valor de R$ 999.996 e depois foi apreendido o montante de R$ 89,9 mil, que pertenceriam à sua campanha.
O caso foi registrado no dia 4 de outubro de 2018, na BR-070, em Poconé (a 104 km de Cuiabá). O deputado assumiu a cadeira em fevereiro de 2019, depois do Guilherme Maluf ser nomeado conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE).
O veículo parado pela polícia era conduzido por Dener Antônio da Silva, que tinha como passageiros Rosenildo do Espírito Santo e Luiz da Guia de Alcântara.
Segundo os policiais, o condutor do veículo afirmou que o dinheiro foi pego no escritório de Avalone, em Cuiabá, para pagar cabos eleitorais. Porém, mudou a versão quando inquirido na polícia federal, sem esclarecer a origem do dinheiro e sua destinação. Além disso, a versão do condutor e dos outros dois passageiros divergiram.
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