23 de Maio de 2025
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POLÍTICA Segunda-feira, 01 de Novembro de 2021, 17:00 - A | A

01 de Novembro de 2021, 17h:00 - A | A

POLÍTICA / CONFERÊNCIA SOBRE MUDANÇAS CLIMÁTICAS

"Vamos exigir de outros países o que cobram de nós", diz Mauro na Escócia

Thays Amorim
Única News



Em Glasgow, na Escócia, o governador Mauro Mendes (DEM) destacou nesta sexta-feira (1º) a boa política de preservação ambiental do Estado e afirmou que é necessário haver reciprocidade ambiental de outros países. Mendes participa, junto com outros governadores e lideranças políticas do Brasil, da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26).

"Eu tenho no meu Mato Grosso 62% da nossa área preservada, somos o maior produtor de alimentos hoje do Brasil e uma das maiores áreas do planeta que produz alimentos e preserva 62%. Então, nós queremos que os outros países também façam isso. Não podemos nós, brasileiros, ficarmos sendo cobrados. Temos que fazer a nossa parte, reconheço isso e vamos fazer, mas nós queremos também que os outros países façam. E a reciprocidade ambiental é exatamente isso, vamos exigir deles exatamente aquilo que estão exigindo de nós", apontou, em entrevista à CNN Brasil.

Apesar das falas de Mendes sobre a preservação ambiental no Estado, o Instituto Centro de Vida (ICV), especializado em soluções sustentáveis, apontou que 89% do desmatamento na Amazônia e no Cerrado de Mato Grosso foi ilegal em 2020, sem autorizações da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema).

A Amazônia detém a maior área, com 1,7 mil km² desmatados, número que manteve Mato Grosso como segundo estado com maior taxa de desmatamento entre os estados da Amazônia Legal.

A taxa simboliza um aumento de quase 4% em relação ao ano passado e é a maior dos últimos 12 anos.

O chefe do Executivo estadual destacou ainda a meta do Ministério do Meio Ambiente em reduzir 50% de emissões de gases poluentes até 2030, além de neutralizar a emissão de carbono até 2050.

"Também assumimos o compromisso de neutralizar as emissões de carbono no estado até 2035, bem antes da meta global de 2050. Podemos fazer isso porque já temos um plano de ação em execução. Precisamos do empenho de todos para deixar um planeta melhor para as próximas gerações", enfatizou o democrata, nas redes sociais.

 
 
 
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