Empresa ligada ao ex-secretário de Saúde municipal, Huark Douglas, que foi alvo da operação Sangria, em dezembro de 2018, declarou falência. Por meio de nota - o Grupo Prox, formado pela Prox Participações, Proclin e Qualycare - informa que os trabalhos serão até o dia 31 deste mês. Na nota, ainda justifica que a decisão foi tomada por fatores financeiros.
Na 2ª fase da operação, as empresas foram alvos, resultando na prisão de sócios e de Huark, detido na época em uma chácara em Santo Antônio do Leverger. Sob a acusação de participação em esquemas de desvio de dinheiro público da secretaria, através de contratos celebrados com as empresas usadas pela organização, em especial, a Proclin e a Qualycare.
O Grupo Prox deixou claro que o pagamento dos credores só sera efetivado na medida em que o grupo receber os débitos do Poder Público. Esclareceu ainda que as outras empresas continuarão à prestar serviços na "medida do possível".
“Apresentamos ótimos resultados administrativos e operacionais durante a execução de suas atividades. Todavia, com um fluxo de caixa totalmente comprometido, o grupo não teria outra saída senão encerrar os serviços”, cita trecho da nota.
A Prefeitura de Cuiabá contratou os serviços das empresas para prestação de serviços referentes a hospitais, UTI's, dentre elas a móvel e Home Care aos hospitais regionais de Mato Grosso e conveniados ao MT Saúde.
As investigações apontaram que as irregularidades estão na ausência de contrato para a prestação de serviços, de documentação comprobatória das despesas, na fiscalização dos serviços e de sobrepreço.
E ainda que houve um superfaturamente de 50% em compras feitas pelos hospitais regionais do Estado e MT Saúde com as três empresas envolvidas.
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