20 de Março de 2025
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POLÍTICA Quinta-feira, 23 de Janeiro de 2025, 07:24 - A | A

23 de Janeiro de 2025, 07h:24 - A | A

POLÍTICA / FIM DOS “MERCADINHOS”

Botelho diz que veto de Mauro poderá “dificultar a relação” nos presídios de MT

Deputado disse ainda que votação de uma possível derrubada da medida ocorrerá somente na gestão de Max Russi na Mesa Diretora.

Ari Miranda
Fred Moraes
Única News



Em conversa com jornalistas, o presidente da Assembleia Legislativa de MT, deputado Eduardo Botelho (UB), evitou polemizar o veto do governador Mauro Mendes (UB) ao trecho da lei estadual que permitia a comercialização de produtos nas penitenciárias do estado através dos chamados ‘mercadinhos’.

Conforme noticiado pelo Única News, ao sancionar a Lei 12.792 na terça-feira (21), Mauro alterou um trecho do decreto e determinou a retirada total de produtos e estruturas comerciais utilizadas como mercadinhos, cantinas e similares de dentro das cadeias públicas do estado.

ENTENDA: Mauro veta trecho de lei aprovada pela Assembleia e proíbe "mercadinhos" nas penitenciárias

À imprensa, Botelho evitou se aprofundar na polêmica gerada pelo veto, afirmando ainda que acredita em uma hipótese de revogação da medida, que segundo ele, poderá “dificultar a relação” nas cadeias públicas do estado. O veto ainda pode ser derrubado pelos deputados.

“A questão das cantinas deu muita polêmica. Evidentemente que vai dar ainda, agora quando for votar a derrubada do veto, porque alguém que acompanha muito isso, que ‘tá lá’, lutando inclusive para a melhoria, para a ressocialização é o desembargador Orlando Perri. Ele é um defensor ferrenho das cantinas”, lembrou.

“Não ter as cantinas lá é algo que vai dificultar muito a relação dentro dos presídios. Isso será discutido aqui. Nós vamos, evidentemente, quando chegar o veto, ter essas discussões e aí nós vamos ver como os deputados vão tomar as suas decisões”, completou.

Questionado se acreditava que a votação do veto ocorresse ainda na sua gestão, Botelho garantiu que não e disse que, devido à complexidade do tema, deixará as discussões e a votação para a gestão de seu sucessor, o deputado Max Russi (PSB), que se iniciará no final da próxima semana, em 1º de fevereiro.

“Não dá mais [tempo de votar]. Dificilmente isso vai acontecer. Nós vamos deixar pra próxima gestão e vamos discutir isso [com mais calma], independente de eu ser [presidente] ou não, a discussão vai ter que acontecer”, pontuou.

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