Da Redação
(Foto: Arquivo/Secom-MT)

O pré-candidato republicano, o senador Wellington Fagundes já começa a conviver com denúncias em esquema de desvio de dinheiro no governo de Mato Grosso, o que pode atingir em cheio seu desejo de disputar a Governadoria do Estado.
O esquema na Sinfra, no programa MT Integrado que teria desviado bilhões, criando um propinoduto comandado pelo ex-governador Silval Barbosa - que aliás delata a organização -, aponta o senador Fagundes, como um dos grandes beneficiados.
Na delação, o ex-gestor estadual esmiuça o caso, ao lembrar que uma consultoria de fachada, feita por uma empresa de São Paulo, no MT Integrado, foi usada como estratégia para saquear os cofres do Estado. O caso do propinoduto foi, pela primeira vez, repercutido pelo MTTV 1º Edição, da TV Centro América, no ano passado, no dia 24 de agosto de 2017. Já dando sinais de estar de volta agora, nesta campanha eleitoral.
Lançado em 2013, o MT Integrado previa a pavimentação de estradas no Estado, em um investimento de R$ 1,5 bilhão. E gerido pela extinta Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana, sob o comando de Cinésio Nunes, indicado para a pasta pelo senador republicano. Assim, sua 'pupila' na secretaria repassava a Wellington um percentual dos valores pagos pelas empreiteiras a título de propina.
E de acordo com Silval, Wellington realizava pressões enormes para a realização deste pagamentos. Aliás, é na delação do programa - que o ex-governador diz que teria criado um case de sucesso sobre esquema, corrupção e desvios da máquina pública -, assegurando que tinha uma fila de espera de empresários no Estado, querendo entrar na organização criminosa. Assim, no MT Integrado, por exemplo, várias empresas teriam sido contratadas e os recursos eram destinados à inúmeras frentes de corrupção, como por exemplo, o "caixa dois" de campanha de deputados estaduais.
Foi ainda na delação sobre o programa, que Barbosa, além de citar o senador republicano, ainda revelou que teria acertado propina de R$ 53 milhões com os cinco conselheiros fastados do TCE - Antônio Joaquim, José Carlos Novelli, Valter Albano, Sérgio Ricardo e Valdir Teis -, para garantir andamento de obras de pavimentação nas estradas de Mato Grosso, na época com investimentos que superavam a casa do bilhões.
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