Cuiabá, 26 de Abril de 2024

POLÍTICA Segunda-feira, 06 de Janeiro de 2020, 15:34 - A | A

06 de Janeiro de 2020, 15h:34 - A | A

POLÍTICA / “DELAÇÃO FAKE”

Eder se defende e nega que protegia Maggi em esquema de empréstimos fraudulentos

Euziany Teodoro
Única News



Alvo de reportagem que circulou na imprensa nesta segunda-feira (6), o ex-secretário de Fazenda do Estado, Éder Moraes, negou que tenha assinado qualquer documento a fim de proteger a imagem do ex-governador Blairo Maggi (PP), em esquema de empréstimos fraudulentos, desbaratado pela Operação Ararath.

As informações constam na delação de Luiz Carlos Cuzziol, ex-superintendente do Bic Banco, em Cuiabá, empresa responsável pelos empréstimos ao Governo e que, supostamente, era usada para lavagem de dinheiro público desviado pelo esquema.

A delação de Cuzziol foi homologada em abril de 2019 e corre sob sigilo. O ex-superintendente da instituição financeira teria revelado esquemas investigados na Operação Ararath, sobre crimes de lavagem de dinheiro, corrupção e financiamento de campanha.

Em nota enviada à imprensa, Éder Moraes afirma que nunca assinou documentos para proteger o ex-governador, até porque nenhum governador assina “trava bancária” (acordo entre pessoa jurídica e bancos). Quem assina são os órgãos públicos, representados por seus secretários.

“Domicílios Bancários são assinados pela Secretaria, Órgão, Empresa, enfim... pelos detentores dos contratos relativos ao objeto do empréstimo. Então, por óbvio, não cabe a nenhum Governador assinar ‘trava bancária’. Os secretários de Planejamento ou de Fazenda podem dar ciência no domicílio bancário para efeito de quando repassar recursos orçamentários às Secretarias. Alertar para o débito pendente, haja vista que a credibilidade de um governo junto ao mercado passa pela pontualidade e liquidez com as quais cumpre seus compromissos”, explica.

Segundo Éder, a delação de Cuzziol é fake e ele vai se ater a responder judicialmente. “Portanto, falaremos no processo, obedecendo aos princípios constitucionais da ampla defesa, não permitindo a indução da formação de raciocínio com foco caolho nos fatos e declarações que melhor aprouver à figura do delator FAKE com a clara intenção de constranger publicamente figuras do cenário político de MT.”

Confira a nota na íntegra

DELAÇÃO FAKE DE CUZZIOL

Relativamente à notícia veiculada no site (omitido) intitulada “Éder Protegia ex-governador”, informo que não procedem tais acusações, nem tampouco a forma da narrativa constante e publicada. Domicílios Bancários são assinados pela Secretaria, Órgão, Empresa, enfim... pelos detentores dos Contratos relativos ao objeto do empréstimo. Então, por óbvio, não cabe a nenhum Governador assinar “trava bancária”. Os secretários de Planejamento ou de Fazenda podem dar ciência no domicílio bancário para efeito de quando repassar recursos orçamentários às Secretarias... alertar para o débito pendente, haja vista que a credibilidade de um governo junto ao mercado passa pela pontualidade e liquidez com as quais cumpre seus compromissos.

Este tipo de narrativa só perdura enquanto não houverem as audiências no Judiciário, oportunidade na qual a defesa, com documentação farta, coloca por terra todo “abuso de acusar” e principalmente restitui a verdade dos fatos, que muitas das vezes são distorcidos com objetivos já conhecidos pela sociedade.

Portanto, falaremos no processo, obedecendo aos princípios constitucionais da ampla defesa, não permitindo a indução da formação de raciocínio com foco caolho nos fatos e declarações que melhor aprouver à figura do delator FAKE com a clara intenção de constranger publicamente figuras do cenário político de MT.

Éder Moraes

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