Cuiabá, 16 de Junho de 2024

POLÍTICA Quinta-feira, 23 de Maio de 2024, 13:15 - A | A

23 de Maio de 2024, 13h:15 - A | A

POLÍTICA / CASO DA "RACHADINHA"

Edna não apresentará defesa, mesmo podendo perder mandato: “Meu advogado não foi notificado”

Fred Moraes
Única News



A vereadora por Cuiabá, Edna Sampaio (PT), revelou que não deverá apresentar nenhuma defesa no processo de investigação em Comissão Processante, que pode resultar na cassação de seu mandato pela segunda vez. O prazo para apresentação de defesa expira nesta quinta-feira (23), às 18h.

Conforme a vereadora, até o momento a comissão sequer entregou para seus advogados um relatório completo, informando sobre as acusações e quais ritos foram seguidos pelo grupo de investigação composto pelos vereadores: Sargento Vidal (MDB), Eduardo Magalhães (Republicanos) e Cezinha Nascimento (União Brasil).

A petista afirmou que ainda crê que o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), que suspendeu a primeira investigação e cassação contra a petista, também anule essa comissão, por “erros no trâmite”.

"Para entregar a defesa, o advogado precisa ser notificado. Apenas há duas semanas atrás ele recebeu o processo, sem relatórios, prazos ou processos. Então, meu advogado vai responder o que? Espero que o judiciário não permita continuar que a Câmara permita que esse "massacre" contra minha pessoa. Eu espero que haja juízes que recoloquem coisas no devido lugar", disse a petista nesta quinta-feira (23).

Edna disse que vem sendo vítima de perseguições, por não fazer nada de errado e que irá para reeleição mesmo com todo o desgaste.

"Sou uma mulher de esquerda, de oposição e falo coisas que incomodam. Eu não fiz nada de errado, não cometi crimes e farei um próximo mandato mais potente. Apesar de tudo vale a pena que a gente paute coisas que não eram pautadas", finaliza.

Edna enfrenta sua segunda Comissão Processante na Câmara de Cuiabá por apropriação da verba indenizatória da ex-chefe de gabinete, Laura Abreu. A primeira, instaurada no ano passado, chegou a cassar seu mandato, mas com uma liminar na Justiça, conseguiu reverter a decisão, ao alegar que o processo excedeu o prazo.

A nova investigação é fruto de dois pedidos de abertura de comissão processante contra a vereadora. Ele é assinado por munícipes que usaram como fator de investigação as acusações de rachadinha.

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