Euziany Teodoro
Única News
O secretário de Saúde de Mato Grosso, Gilberto Figueiredo, lamentou a demissão, confirmada hoje (16), do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Apesar das mudanças no Ministério da Saúde, ele garante que as medidas de prevenção à COVID-19 tomadas até aqui não serão alteradas.
Em transmissão ao vivo para divulgação do novo boletim epidemiológico, o secretário afirmou que a saída Mandetta não é “uma saída feliz”, pois o médico é de Mato Grosso (nasceu antes da divisão dos estados, na parte que compreende o Mato Grosso do Sul) e sempre deu atenção especial ao Estado.
“A saída do ministro Mandetta, para nós, não é uma saída feliz. Trata-se de um mato-grossense com uma ótima relação com o estado de Mato Grosso e já demonstrou isso nas visitas que fez ao nosso estado. Nós torcemos para que o novo ministro, que assumiu a função, dê prosseguimento nas iniciativas já realizadas para enfrentamento à doença”, afirmou.
Apesar das mudanças a nível federal, ele garante que nada será alterado no plano de enfrentamento á doença em Mato Grosso.
“Não há mudança nenhuma. Temos um planejamento, um plano de contingência estadual. Na semana que vem farei uma apresentação de como está o cenário diante de todas as iniciativas tomadas pelo Governo para enfrentamento. Posso assegurar que o nosso cenário é muito melhor do que em muitos estados. Estamos bem nesse planejamento e não muda em nada”, afirmou.
Ele espera que o novo ministro, o médico oncologista Nelson Teich, some seu trabalho aos estados e municípios. “No nosso caso, sempre tivemos uma ótima avaliação quanto à performance do ministro Mandetta e toda sua equipe. Só podemos torcer para que aqueles que venham a compor o novo staff consigam somar esforços aos secretários estaduais e municipais, para que o país consiga fazer um enfrentamento dessa pandemia da melhor forma possível”, concluiu.
Boletim
Nessa quinta-feira (16), Mato Grosso registra 156 casos confirmados da doença e 623 registros de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Quarenta e seis pessoas se recuperaram, o que representa 29,5% do total de casos confirmados.
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