Thays Amorim
Única News
A ex-candidata à prefeitura de Cuiabá, a advogada Gisela Simona, afirmou ao Única News nesta quarta-feira (23) que está de saída do Partido Republicano da Ordem Social (Pros) devido a questões jurídicas da Executiva Nacional da sigla. Pré-candidata à deputada federal, Gisela afirmou que tem dialogado com o PL, União Brasil, PSB e Republicanos, sem uma decisão oficial.
“Continua, está mantida a candidatura, e agora eu estou conversando com outros partidos para a gente avaliar qual a melhor sigla para a disputa. Ontem eu tive uma reunião com o senador Wellington Fagundes, como também tive uma reunião com o governador Mauro Mendes sobre o União brasil, conversei com o Max Russi sobre o PSB e conversei também sobre o Republicanos”, apontou.
No dia 08 deste mês, o presidente nacional do Pros, Eurípedes Júnior, perdeu no Tribunal de Justiça do Distrito Federal, em segunda instância, o comando da sigla para o ex-filiado Marcos Holanda, que buscava validar a convenção partidária que o elegeu. Com a troca de comando, Gisela teme que os compromissos firmados com Eurípedes não sejam mantidos e isso tenha reflexos na eleição de outubro em Mato Grosso.
“Então, como esse grupo que entrou no Pros a gente não conhece, não conhecemos essas pessoas e elas não se comprometeram com os compromissos que o Eurípedes assumiu, não vai ter como a gente ficar”, avaliou a pré-candidata à Câmara Federal, ao Única News.
Apesar de ter se reunido com o senador Wellington Fagundes (PL) na última terça-feira (22), Gisela destacou que se considera mais ao “centro” e, por isso, talvez estaria mais afastada do partido do presidente da República, Jair Bolsonaro.
“Eu estava exatamente no Pros por ser um partido de centro, porque ali a gente poderia votar no que fosse bom para o Brasil, e não necessariamente porque vem de A ou vem de B. E eu continuo nesse mesmo pensamento. Talvez isso me afaste um pouco do PL, para ser bem sincera, porque aí é um partido que tem direto um presidenciável. Agora, os outros partidos não tem direto um presidenciável e a gente fica mais livre para tomar uma decisão. Não é que me afasta do palanque, mas eu vejo o grupo político que se forma, e a gente precisa ter identificação com esse grupo”, classificou.
Ao ser questionada se também conversou com o MDB, a ex-candidata confirmou, mas destacou que a possibilidade é remota, já que a sigla possui entre seus filiados os deputados federais Carlos Bezerra, Juarez Costa e o suplente Valtenir Pereira.
"Já conversei com o MDB, mas é um partido que tem praticamente três candidatos. As nossas chances ali de poder conseguir uma vitória são mais difíceis. Regra geral para a gente que nunca teve mandato, a gente faz uma opção por aqueles com menos candidatos", disse.
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