Ruan Cunha / Única News
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(Foto: Alan Cosme)
O empresário está preso desde a semana passa do Setor de Operações Especiais
A denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) contra o empresário Alan Malouf, acusado de ser a ‘peça-chave’ do esquema de fraudes em licitação na pasta de Educação do Governo do Estado, aponta que seu papel era ocultar os verdadeiros beneficiários da propina oriunda das obras de construção da secretaria.
O conteúdo ainda coloca Malouf no ‘topo’ da hierarquia das práticas ilícitas concomitantemente com o então secretário da pasta Permínio Pinto, seguido de figuras “ainda não individualizadas”, como refere-se o trecho da denúncia.
A atuação deste núcleo, especificamente de Malouf, caracterizava-se pelo poder político ‘adquirido’ mediante a um financiamento de campanhas eleitorais. “Atinente ao financiamento de campanhas políticas, dívida dos financiados paga pela aceitação da ingerência na utilização das prerrogativas dos cargos/mandatos em que são investidos”, traz parte da denúncia.
Nessa linha, o empresário teria declarado ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e o Núcleo de Ações de Competências Originárias (Naco) ter injetado dinheiro na campanha pedetista ao Governo do Estado em 2014.
A informação também é corroborada pelo delator do esquema Giovani Guizardi, qual relatou que Malouf teria confirmado o investimento de R$ 10 milhões na campanha do atual governador Pedro Taques (PSDB).
Em nota, o Chefe do Executivo classificou às declarações de Malouf como “fantasiosas e “absurdas” e negou envolvimento com o empresário bem como qualquer papel exercido por ele diante das finanças eleitorais em 2014.
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Em outra oportunidade, anteriormente à deflagração da terceira fase da Operação Rêmora, Malouf, em resposta à uma publicação do jornal O Globo, negou ter atuado como operador financeiro da campanha de Taques há dois anos.
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