02 de Dezembro de 2024
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POLÍTICA Domingo, 10 de Novembro de 2024, 18:00 - A | A

10 de Novembro de 2024, 18h:00 - A | A

POLÍTICA / FACÇÕES NA POLÍTICA

Taques critica crescimento das facções e diversificação da atuação dos criminosos: "Tudo dominado!"

Ex-governador de MT afirmou que caso o Estado não atua, população estará fadada a viver em uma sociedade dominada pelo crime organizado.

Ari Miranda
Única News



Em publicação no Instagram, o advogado e ex-governador Pedro Taques utilizou o print da reportagem de um portal de noticias de Cuiabá, onde o prefeito eleito, Abílio Brunini (PL) fala sobre a existência de vereadores da Câmara de Cuiabá que estariam supostamente atuando à serviço do crime organizado dentro do parlamento local.

Na postagem, Taques lamenta a expansão e a alta atividade das facções criminosas no estado, que segundo ele, estão variando seus nichos de atividade e agora estão presentes nos mais variados segmentos da sociedade.

“'Tudo dominado'! [sic.] Mandam. Matam. Elegem. Sequestram. A sociedade refém das facções criminosas. Mandam nos presídios, em alguns bairros, em algumas regiões. Agora, ao que consta, também tem os ‘seus’ nos parlamentos”, disse Taques.

Além disso, o jurista lembrou que, em várias ocasiões, contribuiu e lutou no combate ao crime organizado no país.

“Por 15 anos, exercendo o cargo de procurador da República, em 10 estados da Federação, lutei contra o crime organizado. Fui voluntário em júris federais de servidores mortos por elas [as facções] em razão de suas funções (PF, PRF, Auditores Federais, PM). Por 04 anos como Senador, fui relator da Comissão de Segurança do Senado, tratamos desse tema. Em 04 anos como Governador, através de inteligência policial, buscamos diminuir a sua dominação”, lembrou o ex-gestor de MT.

Ao final, Pedro fez um apelo às autoridades do estado e do país para a criação de medidas mais eficazes para refrear o crescimento das facções, sugerindo ainda a criação de leis mais duras contra o crime organizado.

“Não podemos perder essa batalha. Se apresenta como inconstitucional a proteção insuficiente do cidadão. Precisamos diferençar crimes comuns, dos crimes praticados pelas organizações criminosas. Sob pena de passarmos a viver em um Estado Mafioso”, pontuou.

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