20 de Junho de 2025
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POLÍTICA Quarta-feira, 10 de Junho de 2020, 10:59 - A | A

10 de Junho de 2020, 10h:59 - A | A

POLÍTICA / CANDIDATO PRÓPRIO

Mendes descarta Figueiredo como candidato em Cuiabá e diz que DEM tem outros nomes

Ana Adélia Jácomo
Da Redação



O governador Mauro Mendes (DEM) descartou, nesta quarta-feira (10), a possibilidade de o secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, disputar a eleição para Prefeitura de Cuiabá. A legenda, segundo ele, vem trabalhando vários nomes e um deles é o de Fábio Garcia, presidente regional do DEM, assim como do próprio presidente da Assembleia, Eduardo Botelho.

O pleito deveria ocorrer em 4 de outubro em todo país, quando seriam escolhidos os prefeitos e vereadores das cidades, contudo, a pandemia do novo coronavírus deve adiar as eleições para datas que ainda serão definidas pela Justiça Eleitoral. A previsão é que ocorra, talvez, em 15 de novembro ou, ainda, em 6 de dezembro.

“Sobre o Fábio Garcia, primeiro que a decisão não é minha. É uma decisão do partido e nós estamos trabalhando, claramente. Mas existe a possibilidade de que as eleições serão adiadas. Sendo adiadas, temos algumas opções, mas, neste momento, eu não posso abrir mão do secretário Gilberto e nem ele quis fazer isso. Ele é um excelente profissional’, afirmou Mendes em entrevista à Rádio Capital.

Gilberto, segundo o governador, tem atuado diuturnamente na linha de frente do combate à Covid-19 e, com menos de dois anos no cargo, teria iniciado diversas ações importantes na Saúde, como a abertura de licitações das obras do Hospital Júlio Muller, Adauto Botelho e Hospital Central. Este último encontra-se com as obras paradas há 34 anos.

Mendes disse que tem conversado com líderes do Congresso Nacional e que, de modo geral, é consenso de que o pleito deva ser adiado para 15 de novembro. A medida, segundo ele, vai permitir que as autoridades analisem o comportamento do vírus e prever se a pandemia pode acabar ou ter maior controle sobre ela.

Além disso, ele apontou para a impossibilidade de se fazer contratações e aglomerações durante a pandemia, por conta do distanciamento social decretado em diversos estados, inclusive em Mato Grosso. Existem ainda as convenções partidárias, debates, e a própria votação nos colégios eleitorais, que ficam inviabilizados pela doença, que tem alta taxa de disseminação em caso de aglomerações.

“Não temos um cenário para fazer eleições no começo de outubro. No mês que vem já começariam as convenções partidárias e todo o processo eleitoral. Como vai fazer o processo eleitoral em que as pessoas não podem se reunir? Como vai fazer convenção, se as pessoas não podem fazer reuniões, se aglutinar, se não podem fazer um trabalho para divulgar suas ideias?”, questionou.

“É quase certo que as eleições devam ser adiadas, acredito que em 15 de novembro e onde houver segundo turno, no início de dezembro, em função da pandemia, que ninguém sabe com clareza até quando vai. É muito difícil um evento desses... sou favorável [ao adiamento] e acho que vai adiar e as pessoas com quem eu tenho conversado têm a mesma percepção. Mas cabe ao TSE [Tribunal Superior Eleitoral] tomar essa decisão e imagino que seja tomada ao longo do mês de julho”, completou.

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