Thaís Fávaro
Da Redação
O governador Mauro Mendes (DEM) se pronunciou na noite desta quarta-feira (23) a respeito da investigação da CPI da Covid-19, que aponta um possível superfaturamento no processo de importação da vacina Covaxin. Para Mendes, o tratamento dado pelo governo federal para o imunizante indiano é muito diferente do tratamento dado para a vacina Sputnik V, que teve uma série de restrições impostas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
“Essa que está sendo objeto de alguns questionamentos nos últimos dias, o governo comprou sem nenhum tipo de liberação da Anvisa. Não quero entrar nessa polêmica, pois vamos trabalhar duramente para vencer a burocracia imposta pela Anvisa e comprar essa vacina”, declarou a respeito da Sputnik V.
Mendes ainda defendeu as investigações, que além de mostrar que a Covaxin foi liberada pela Anvisa sem apresentar todos os documentos necessários, ainda apontam que as 20 milhões de doses do imunizante seriam importadas pelo valor de R$ 1,6 bilhão, cerca de 1000% maior que o valor anunciado pela fabricante Bharat Biotech.
“É melhor as autoridades competentes cuidarem desse caso, como deve ser sempre”, ponderou.
Impasse com a Anvisa
O Governo do Estado de Mato Grosso solicitou 1,2 milhão de doses da vacina Sputnik V, porém a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) impôs uma série de restrições para a importação do imunizante.
O governador Mauro Mendes fez diversas declarações e críticas ao órgão fiscalizador, alegando que o procedimento previsto na lei brasileira não foi adotado para aquisição das doses.
O Estado pontuou que a vacina está sendo aplicada em 62 países ao redor do planeta e que a legislação brasileira exige que a provação de vacinas se torna automática, quando ela for aprovada em pelo menos uma das 11 principais agências reguladoras internacionais. A Sputnik já foi aprovada em três agências internacionais.
ENTRE EM NOSSO CANAL AQUI
RECEBA DIARIAMENTE NOSSAS NOTÍCIAS NO WHATSAPP! GRUPO 1 - GRUPO 2 - GRUPO 3