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POLÍTICA Sábado, 26 de Fevereiro de 2022, 10:32 - A | A

26 de Fevereiro de 2022, 10h:32 - A | A

POLÍTICA / OPÇÃO DURANTE A GUERRA

“Missão ao Irã garante importação de fertilizante mais barato”, diz Geller

Abraão Ribeiro
Única News



O deputado federal Neri Geller (PP) falou dos principais avanços da missão oficial do Brasil ao Irã durante entrevista à rádio Conti, em Cuiabá, nesta sexta-feira (25). Membro da comitiva do Governo Federal, ao lado da ministra de Agricultura Tereza Cristina (União Brasil), Geller cumpriu intensa agenda de negociações com a alta cúpula do governo iraniano, visando estabelecer acordos bilaterais para facilitar a exportação de produtos brasileiros.

"O sentimento é de dever cumprido. Nós fizemos várias reuniões e conseguimos consolidar uma liderança forte no Irã. Um trabalho que foi iniciado lá em 2014 quando fui ministro, e conseguimos derrubar o embargo da carne, abrir mercado internacional e garantir a comercialização dos produtos brasileiros”, afirmou Geller.

Geller diz que a comitiva de Governo restabeleceu a presença do Brasil no Irã já que foi assinado contrato de intenção de compra de ureia como base de troca ao fornecimento de soja e milho. De acordo com o ex-ministro, o Irã - que é o maior fornecedor de ureia para o Brasil -, se comprometeu a abastecer o mercado brasileiro com 400 mil toneladas do produto. Em contrapartida, os iranianos – que já são os maiores consumidores de produtos brasileiros do Oriente Médio - se comprometeram em adquirir milho e soja do Brasil.

“Se há 10 ou 12 anos produzíamos 9 milhões de toneladas de milho e, hoje, algo em torno de 32 milhões de toneladas é porque nos tornamos competitivos e, além de garantir o consumo interno, podemos exportar de 80 a 90% do milho, de Mato Grosso, para o Irã. Isso mostra a força dos nossos produtores rurais e a importância de fortalecermos um setor que sustenta a nossa economia”, expôs Neri Geller.

O parlamentar explica ainda que a ureia é o principal insumo utilizado nos fertilizantes para produção de milho. O produto, que ano passado custava U$S 380 dólares, custa hoje U$S 880 dólares. “Os reflexos da pandemia; da alta do dólar; a falta de crédito com taxa de juros equalizada pelo Tesouro Nacional; elevaram o custo da produção agrícola no mundo. Mais uma vez, saio de cabeça erguida de uma missão que irá impactar positivamente o agronegócio brasileiro”, finalizou. (Com informações da Assessoria)

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